E aí está de novo a Seiva: agora e sempre!
9 de setembro de 2019
17 de agosto de 2019
«O BOM POLITICO» E A GREVE DOS MOTORISTAS DE MATÉRIAS PERIGOSAS
O «Bom Politico» é identificado com o politico
experiente, hábil, cria cenários à volta do que reputa o Interesse Nacional, desvia as atenções do cento dos problemas e desvirtua o que
verdadeiramente está em causa.
É o caso das negociatas de bijuterias que o Ministro da Administração Interna classificou de equipamentos de prevenção e que não passam de propaganda
eleitoral do partido socialista.
Com tudo a denunciar o estado lastimável dos serviços
públicos, a começar pelo SNS, Lojas do Cidadão, isto com maior carga fiscal de
que há memória; numa politica de «chapa ganha, chapa gasta», de esbanjamento de
recursos, sem investimento, sem reformas, sem futuro, incapaz de resistir à primeira crise.
A forma de disfarçar a realidade
surge no debate:
«O
ESTADO DA NAÇÃO»
Com o 1º. Ministro a exaltar o «Estado Vitorioso da Nação»:
Baixou os impostos, registou um crescimento acima da média,
melhorou o emprego, garantiu arrendamentos, em Lisboa, de habitação condigna a
baixo preço, recuperou a dignidade perdida do Pais…… Verdadeiramente
empolgado, confessou nunca ter imaginado ser possível fazer tanto…. e eu fiquei
sem saber de que Pais estava a falar.
Pouco tempo decorrido tornei a ouvir o 1º. Ministro na
CONVENÇÃO NACIONAL DO
PS
Foi delirante ao anunciar que «libertou o pais do garrote da
divida» - segundo a Pordata, de 2016 a 2018 a divida externa líquida aumentou
de 175.228 para 179.457 euro – milhões.
Uma propaganda de promessas e de anúncios + anúncios, como: A construção, em
Lisboa, de habitação para todos a preços reduzidos; cinco novos hospitais (já
prometidos para esta legislatura e tornados a anunciar para a próxima); a feira
montada para a baixa de impostos, depois de anunciada pela oposição; o SNS - agora
eleito com todo o carinho a Joia da Coroa…!?
Acontece que o politico que procure mudar este paradigma e dizer a
verdade, «não é um bom politico», tem no próprio partido quem lhe ponha o
rotulo de «fraco» - O tal «Bom Politico» à espreita do lugar.
Em toda esta «geringonça» surge a
GREVE DOS MOTORISTAS
DE MATÉRIAS PERIGOSAS
Oportunidade única
para o «Bom Politico» mostrar o que vale.
Trata-se aproveitar a situação para lançar uma cortina de
fumo sobre «embaraços eleitorais», criar cenários à volta do Interesse
Nacional, desviar as atenções do cento do problema e desvirtuar por completo
o que verdadeiramente está em causa, bem simples de saber:
Os motoristas de matérias perigosas há vinte anos reclamam a atualização do ordenado base (630€) e o pagamento das horas extraordinárias.
Como nunca conseguiram ser ouvidos pelos patrões viram-se obrigados
a fazer greve, fora do sindicato tradicional que nunca os defendeu. Continuam a
não ser ouvidos porque o patrão não negoceia com os trabalhadores em greve.
O governo chamado a mediar os diferendos, habituado a estar sempre do lado do mais forte, seja patrão, banco, telecomunicações, petrolífera etc., colocou desde logo os
seus Ministros do lado dos patrões.
Tratou-se de um evidente mau começo e tudo descambou.
Como estão em jogo eleições, impõe-se dar provas de vigor no exercício
do poder, para o efeito o governo mobiliza:
PSP, GNR, Exercito, Marinha, Força Aérea com helicópteros a
sobrevoar as operações terrestres e Decreta a Requisição Civil. Simulacro de estado de guerra contra os
grevistas.
Reação patriótica dos patrões:
«Esta greve é contra os portugueses. É importante que todo o
povo português compreenda que esta greve é contra os portugueses».
Os patrões que durante vinte anos não negociaram a subida de um miserável ordenado mínimo em tempo de paz sindical, obtiveram do poder instituído a montagem de um «teatro» de guerra para «vergar» os trabalhadores e obriga-los a renunciar à greve, como condição para, então, negociar.
Todo este «circo» é desanimador e desmotivador. A abstenção vai ganhar
as eleições uma vez mais.
2 de agosto de 2019
MÁRIO CENTENO PARA O FMI
Todos apoiamos a sua nomeação quer pela comprovada
competência quer pelo prestigio resultante para Portugal.
A confirmar-se será Chefe de Victor Gaspar, o tal
que aplicou o «aumento brutal dos impostos» e que lhe valeu toda a série de
insultos. Sucedeu-lhe no cargo Centeno a quem o «aumento brutal» muito o ajudou
no fogacho das «contas certas».
É bom não esquecer que a incapacidade do Governo de
José Sócrates de travar o défice das contas públicas obrigaram a pedir Ajuda Financeira
Externa o que motivou o referido «aumento brutal de impostos».
A situação humilhante, de reconhecida emergência
Nacional, deixada pelo governo do partido socialista, colocou o país na
dependência de decisões externas de grande contenção de despesas, impopulares,
impostas pela Troika.
Haverá quem diga serem «águas passadas». É certo, a
verdade é que os atuais governantes fingem nunca ter existido um governo
socialista que esbanjou recursos no favorecimento de grupos económicos
ruinosos; aumentou vencimentos para ganhar eleições, tomou decisões despesistas
irresponsáveis, como fabrico de milhares de computadores «Magalhães» que
acabaram no lixo sem qualquer utilidade para os alunos.
Ao pegar numa mochila que uma neta (14 anos) carregava
as costas disse-lhe: - Estão a fazer de ti uma burra de carga e a aleijar-te para
o resto da vida.
Respondeu-me: - Pois é…. os professores deviam usar «tablets».
O que pensão os sábios do ensino?
Estão prisioneiros das editoras e dos manuais?
Não deveria tudo começar pela formação tecnológica
dos professores? Ou vão ser os alunos a ensinar os professores!?
Onde vai parar o centro de decisão de ensino que
deveria centrar-se no aluno?!
Vencidas as exigências fundamentais do Pedido de
Assistência Financeira, o Pais recuperou credibilidade, os juros baixaram, o
governo terminou o seu mandato, libertou-se da troika e ganhou as eleições que
se seguiram.
O PS naufragou nas mesmas. Perdeu no campo mas
ganhou na secretaria, onde se fazem todos os arranjos.
São factos!
Primeiras medidas: Aumentar impostos dos combustíveis,
baixar IVA aos restaurantes.
A primeira, contra tudo o que seria de esperar, não
registou as reações insultuosas que varreram o anterior governo.
A segunda, puramente eleitoralista, só favoreceu os
proprietários - não refletiram a baixa nos preços dos serviços - e resultou em prejuízos
para as receitas do fisco.
O IVA de 23%
mantem-se, mesmo para os que sobrevivem com reformas e ordenados de miséria.
Resumindo: A vitoriosa geringonça começou por beneficiar
do contributo deixado pelo governo anterior – é o próprio Presidente da Republica
a referi-lo por diversas vezes - seguindo-se uma explosão de turismo e a
correspondente entrada de divisas; a evolução favorável da economia europeia, o
crescimento económico e, principalmente a maior carga fiscal da história do
Pais.
Não é assim honesto diabolizar o governo anterior
pelas medidas que foi obrigado a tomar e, ao mesmo tempo, embandeirar em arco o
«ESTADO VITORIOSO DA NAÇÃO».
É tema que fica para a próxima.
Para já, os votos de ver um nosso conterrâneo no
palco do FMI.
Se assim for, não lhe ficaria mal agradecer ao seu
futuro colaborador, Victor Gaspar, a ajudinha do «aumento brutal de impostos» para
as «contas certas».
18 de julho de 2019
Queridos Pais
Maria de Lurdes Puga Assis Cordeiro - 16.03.1914-17.07.2019
Belarmino Augusto Cordeiro - 24.10.1904 - 24.11.1995
A minha Mãe partiu para o Reino de Deus ao encontro do meu Pai.
«Rogai por nós Santa Mãe de Deus para que sejamos dignos de alcançar as promessas de Nosso Senhor Jesus Cristo»
13 de julho de 2019
A SEIVA TRUPE ESTÁ DE VOLTA
Newsletter | Julho
Se alguém imaginou que a Seiva
deixara de correr nas artérias do Porto, enganou-se!
Após um período conturbado pela
inexistência de financiamento da DGArtes e após a ‘salvação’ que a Ministra da
Cultura Graça Fonseca permitiu através de um apoio do Fundo de Fomento
Cultural, a Seiva Trupe-Teatro Vivo lança-se de mangas arregaçadas para iniciar
a temporada 19/20 em pleno. E começa, no próprio dia em que faz 46 anos O
FUNERAL DE NERUDA (25 de Setembro), com o mesmo título na ante-estreia do texto
de Luis Sepúlveda e Renzo Sicco, com encenação deste último.
Trata-se de uma coprodução com
a companhia italiana Assemblea Teatro e os ensaios já tiveram lugar na sua
primeira fase. E de Itália chegam os primeiros ecos.
Júlio Cardoso – que convidou
Castro Guedes para dar continuidade ao projecto, assumindo, desde Abril, a
Direcção Artística – regressa a palco interpretando a figura histórica e mítica
do grande poeta chileno. Acompanham-no Clara Nogueira, Filomena Gigante, Joana
Teixeira, Rui Spranger; e o barítono italiano Maurizio Leone.
E aí está de novo a Seiva:
agora e sempre!
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