sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

A estabilidade politica e governativa

O logro da estabilidade governativa

Estou cansado de políticos “experientes”, hábeis na defesa de agendas pessoais e interesses partidários, especializados numa propaganda feita de abstrações, com promessas e anúncios sem fim que sabem nunca vir a concretizar.

É assim que continuamos a ser bombardeados com apelos a uma estabilidade governativa que tem como único objetivo manter no poder a família socialista.

Uma estabilidade governativa em nome de uma oligarquia conservadora, contrária a toda e qualquer reforma, reacionária e alheia ao interesse nacional. Varreu da Administração Pública gente séria e competente, o caso da Procuradora-Geral da Republica Joana Marques Vidal que deu credibilidade a uma instituição desacreditada e do mesmo modo passou a controlar os mais altos escalões do poder.

Uma estabilidade governativa de amiguismos sem competências nem credibilidade, desacreditou a justiça cá dentro e na União Europeia e ao longo destes últimos 6 anos condenou o país à estagnação e a uma pobreza a todos os níveis: social, económico, político e cultural.

Uma estabilidade governativa que à boleia das «contas certas» disparou a divida bruta das Administrações Públicas para valores astronómicos – 273 biliões de euros (1). Divida e impostos que aumentaram todos os anos da governação socialista, mesmo naqueles em que fomos invadidos por turistas e registaram volumosas receitas.

Uma estabilidade governativa assente em mentiras como as “contas certas”, “rendas de casas que todos podem pagar”, “irradicação da pobreza”… a lista que não tem fim…  É com palavras + palavras que resolvem os problemas, esquecem as ações, vai ao ponto de negar aos jovens a possibilidade de alugar uma casa menos ainda a sua compra. 

Uma estabilidade governativa que culminou com o António Costa a encerrar o debate de hoje com Rui Rio com o ridículo da bandeira da sua governação: O Orçamento para 2022, chumbado pelos deputados.

Uma estabilidade governativa que contaminou grande parte da população e responsável pela maior abstenção de sempre verificada nas últimas Eleições Legislativas de 2019. Pela primeira vez o número de abstenções foi de 5.569.610, maior que o dos votantes 5.251.054 (1).

É a hora de despertar a consciência individual, não somos um rebanho, não nos deixamos submeter e não nos amedrontamos com sondagens nem com o fantasma da mudança.

É urgente votar, impõe-se mobilizar todas as energias e vencer os socialismos que nos sufocam.

Eu voto Rui Rio.

Luís Cordeiro

(1)-Números Divida e Eleições: PORDATA.