domingo, 27 de setembro de 2009
CAMPANHA E ELEIÇÕES
A minha noção de liberdade não me permite pertencer a qualquer partido.
Desta forma vi com agrado a novidade da candidatura de uma Senhora ao cargo de Primeira Ministra.
Apresentou-se com o manto diáfano da verdade, da transparência e do rigor.
Para se diferenciar dos que «tudo prometem e nada cumprem», começou por afirmar que «nada prometia» para, assim, poder cumprir!?
Entretanto, empunhou a bandeira da «asfixia democrática» no Continente, com base no caso do Jornal Nacional das sextas-feiras da TVI e nas escutas a assessores do PR e ao Jornal Público.
No caso da TVI poder-lhe-ia ter chamado democracia se nos outros dias da semana a TVI atacasse, por igual, cada um dos outros lideres partidários, o que não se verificou.
As escutas também não abonaram em seu favor.
Por outro lado, apresenta como paradigma de democracia o Governo Regional da Madeira.
Terminou a campanha tal como a começou: Sem uma única ideia quanto ao rumo do país. Toda a sua determinação de esgota na “asfixia democrática”, fazendo aqui a sua grande promessa: Levar à exaustão o tema da “asfixia democrática”.
Quanto à «transparência» só nos é dado a conhecer o que se propõe não fazer.
Nada se sabe quanto à estratégia de ataque aos problemas.
Faz assim todo o sentido nada prometer! O que significa um voto no escuro.
Resta o «rigor».
A Senhora antes de ser eleita Presidente do Partido apoiou calorosamente as medidas tomadas pela actual Ministra da Educação.
Agora, como candidata, considera exactamente o contrário, tudo na educação está mal. Argumento para a mudança inusitada: Ter de levar em conta as gigantescas manifestações de professores.
Haverá que reflectir: Caso se trata-se de uma classe com poucos milhares de profissionais, mesmo que todos se manifestassem, tudo estaria bem, pois não tinha a dimensão dos professores que ultrapassam a centena de milhar.
Perante tal critério limito-me a perguntar:
Onde está o «rigor»?
Quem pode confiar o Governo a uma Primeira-Ministra que se assusta com as grandes manifestações?
Será que alguém acredita em reformas por consenso?
Impotente para as realizar que utilidade tem para o Pais?
Dentro de 19 horas teremos respostas.
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
BARCELONA multicolor
AS NOITES EM BARCELONA
A cidade dá uma ajuda. De quinta a domingo oferece um espectáculo multicolor, a partir do Palácio Nacional, ao cimo da Avinguda de La Reina María Cristina.
Gigantescos jactos de água, programados para exibirem um espectáculo de música e luz, movimentam torrentes de água que em cascata descem até à Fonte Mágica.
Tem de ser visto, não dá para ilustrar, as fotos e o vídeo acima não passam de uma recordação…
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
GAUDÍ - III - Parque Guell
O Parque GUELL foi mais uma encomenda do seu grande amigo e mecenas Eusabi Guell.
Gaudì teve nesta obra a possibilidade de transpor para a realidade toda a sua fantasia e criatividade ultrapassando todos os limites da arte arquitectónica.
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
GAUDÍ - II - La Pedrera
CAMINÉS E RESPIRADOUROS QUE SUGEREM ESCULTURAS
CHAMINÉS E RESPIRADOUROS
CHAMINÉS QUE SUGEREM GUERREIROS !!!
PÁTIO INTERIOR
sábado, 29 de agosto de 2009
GAUDÍ - I - Sagrada Família
Cruz que encima Fachada da Natividade
Representa um cipreste que simboliza a Eternidade
Foto 1974
Torres da Fachada da Paixâo
Esculturas angulosas do Fachada da Paixão
Fachada da Paixão - concluida em 1980
Fachada da Paixão - foto 1974
Torres Sineiras - Fachada da Natividade - concluidas em 1904
BARCELONA DE GAUDÍ
Barcelona foi desde o tempo dos romanos um centro comercial importante.
Durante a idade média a Catalunha foi escolhida pelos visigodos para capital do império – séc. V d.c..
Com o aparecimento do império espanhol, dominado por Castela, o condado independente, com legislação e língua próprias a região foi perdendo a sua independência.
A descoberta do gótico no final do séc. XIX, para além de preocupações artísticas, transformou-se num sinal político, dando lugar a um movimento nacionalista.
Gaudì desde logo se aliou ao movimento.
No entender do seu colaborador Torres Garcia, Gaudì era «o mais catalão de todos os catalães» e também «o mais genial de todos os arquitectos».
A partir de 1883 abraçou o trabalho da sua vida: A construção da Sagrada Família, a igreja menos convencional de toda a Europa, obra de várias gerações, com início em finais do séc. XIX, prolongando-se por todo o séc XX, não se sabendo ainda se o século XXI a verá concluída.
(Mais informação ver GAUDÍ da Taschen)