26 de agosto de 2025

AO POVO DA MINHA TERRA, EMIGRANTES E MIGRANTES


TIRO O MEU CHAPÉU AOS EMPRESÁRIOS, HOMENS DE NEGÓCIOS, EMIGRANTES E MIGRANTES 

Não podem ser esquecidos! 

Começo pelos que assumiram cargos para que foram eleitos.

- Presidentes da Direção e da Assembleia Geral da Casa do Povo:

- Guilhermino Mesquita e Albano Barbosa, respetivamente. 

Ao convidarem o médico que ali fixou residência para a assinatura de um Contrato de Prestação de Serviços Médicos, anexo cópia, asseguraram, a partir de 1 de junho de 1938, condições de saúde que o SNS não abrange. 

Basta referir: Nº.2-A visita nos seus domicílios de todos os sócios…que estejam impossibilitados de vir ao consultório.

Nº.3-Atender em qualquer dia e a qualquer hora os sócios…que urgentemente necessitem dos seus serviços clínicos.

Este contrato era extensivo a Pinhal do Douro mediante o pagamento de 1 escudo por Km.

Para além dos compromissos do contrato o médico também prestava os mesmo serviços em Vilarinho e populações vizinhas, numa vasta área que cobria Coleja, Lousa, Valtorno, Mourão e Fonte Longa. 

Os que emigraram ainda hoje demostram que nunca se esqueceram da terra. Limito-me a recordar Carlos Pinto Cordeiro.

Muito jovem foi para o Porto carregar com sacos dos armazenistas da Rua Mouzinho da Silveira, onde mais tarde se afirmou um das mais importantes da zona.

O Armazém tinha uma placa em ferro forjado acima das portas e outra no chão em toda a extensão da frente do armazém com o seu nome: CARLOS PINTO CORDEIRO. [Sempre o encontrei ali vestido com uma bata e de vassoura em punho, mais parecendo um empregado]. 

Foi quem financiou a criação da Banda Musical que muito contribuiu para animar a vida de um povo que procurava sobreviver. 

Nos dias de festa a Banda percorria as ruas da aldeia, com paragem nos largos, como o do Pelourinho e casas mais importantes da vila.

Nas Festas havia dois coretos, alinhados a seguir à Casa dos Milagres, onde recolhia o andor da Nossa Senhora da Assunção.

Normalmente duas bandas tocavam ao desafio em disputa do prémio… «O Ramo», como era designado.

Também atuavam nas populações vizinhas. 

Os ensaios na Rua da Cadeia animavam as noites sem vida da aldeia e eram muito concorridos.

O médico adorava música, era dos mais assíduos nos ensaios e concertos, com frequência acompanhado dos filhos de tenra idade. Na sua sala de visitas tinha uma grafonola da sua altura com Álbuns de obras completas de Wagner, Beethoven, e muitos outros clássicos. Nas suas idas ao Porto convenceu o primo Carlos a custear a criação duma Banda. Creio que ainda atua. 

Recordo Manuel António Veiga. Emigrou muito novo para os EUA onde casou com uma natural de Vilarinho. Regressou á sua terra natal e daí migrou para Vilarinho.

Construiu casa, comprou terrenos agrícolas, estabeleceu-se como armazenista de sal que vendia a consumidores e comerciantes. Teve um papel interventivo na vida parada da aldeia o lhe granjeou notoriedade. Foi convidado pelas autoridades locais para assumir a exploração da Estação Postal de Vilarinho da Castanheira. 

Limito-me a referir os que conheci melhor. 

É o caso do Engº. Macedo dos Santos, Diretor Geral dos Serviços de Urbanização.

Estendeu a estrada de Vilarinho aos Lagares do Douro, onde tinha lagares de azeite. A partir da Capela de S. Bartolomeu o caminho é sinuoso e extremamente inclinado. A estrada facilitou o acesso ao rio Douro e  á Estação dos Caminhos de Ferro, onde uma barcaça fazia o transporte para a Estação. 

Alquitarras - Alambique - Proprietários e exploradores: Aguiar Tavares numa dependência da sua casa e

Dr. Arnaldo Fonseca, na Rua de Trás.

Lagares de Azeite: Aníbal Sá ao Cano, Assis, na Rua de Trás e Alfredo Costa (Filho) no fundo da aldeia. 

na Quinta do Louvazim de Manuel Pizarro. 

nos Lagares do Engº. Macedo dos Santos. 

Pensões: No Cano de Aníbal Sá. 

Na Feira de Sra. Olinda  e Sr. Cassiano.

Na Sra. do Rosário do Sr. Manuel Guarda.

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Estou a escrever estas linhas e a ouvir a Presidente do Conselho de Sabrosa classificar de terrorismo os incêndios que de ano para ano cada vez é maior a área ardida. Este ano já reduziu a pó o equivalente a 40 campos de futebol. É assim em todo o território e o que ouvimos também é reclamar mais meios para o combate, puro negócio para muitos, provável incentivo aos incendiários.

Desta forma interrogo-me qual é o papel das principais figuras do Estado português.

Perante um povo condenado ao inferno dos incêndios, assistimos impotentes á forma assustadora como é tolerado o caminho aberto para o terror. Criminalizado com “punhos de renda”!

Somos um povo passivo. Conformamo-nos com a desgraça e só reagimos quando a mesma nos bate à porta. A sociedade civil não usa o direito á indignação. 

Lembro os meus poetas de Abril. José Afonso: «Grândola Vila Morena» e Ari dos Santo: «As Portas Que Abril Abriu».

 

Cito Ari dos Santos «…que aos Capitães progressistas/o povo deu o poder!/E se esse poder um dia/o quiser roubar alguém/não fica na burguesia/volta á barriga da mãe!/volta á barriga da terra/que em boa hora o pariu/agora ninguém mais cerra/as portas que abril abriu». 

Ari não contou com a irresponsabilidade das mais altas figuras do Estado que permeia os terroristas com a impunidade.

Para uma melhor compensam cito também Romain Rollad (1866/1944) na introdução do seu livro Clerambault: 

«Quem quer ser útil aos outros tem de principiar por ser livre… Almas livres, carateres íntegros, eis o que mais falta no mundo de hoje».

 

16 de agosto de 2025

TIRO O MEU CHAPÉU AOS ARTESÃOS E AGRICULTORES DA MINHA TERRA

Tocam os sinos na torre da igreja

Há rosmaninho e alecrim pelo chão

Na nossa aldeia, que Deus a proteja!

Vai passando a procissão

Não podem cair no esquecimento os agricultores que arrancavam dos solos pobres das suas propriedades toda a riqueza possível.

Principalmente os mais humildes que por não terem um palmo de terra sobreviviam, mal pagos, e com redobrados sacrifícios, em jeiras de «sol-a-sol”. 

As más condições de vida, os aumentos da população que em meados do século passado registava taxas de natalidade muito superiores á mortalidade, deram lugar a uma emigração em massa principalmente a norte do país. 

Chamo aqui a atenção para O 25 de Abril de 1974, que pôs termo á ditadura de Salazar e abriu caminho para as liberdades individuais. Marcou um ponto de viragem histórico da maior importância para o nosso povo. 

Surgiram novos Partidos Políticos e sindicatos a defender os interesses dos trabalhadores ao ponto de, nos centros urbanos, paralisarem os transportes, impedindo os que não participam na greve de ganhar o dia. 

Creio que o atual governo vai por termo a esta situação, imposta pela Central Sindical afeta ao PCP, que viola o direito ao trabalho. 

Os agricultores nunca tiveram quem os defendesse com este poder e foram sempre “deixados para trás”  por todos  os governos. 

Mas vamos aos nossos artesões.

São verdadeiros artistas e mestres. Criar com as próprias mãos é um dos modos de vida mais bonitos para o ser humano. 

Graças o um patrício e amigo de sempre consegui a melhor informação para que a grande maioria dos artesãos não fosse esquecido. 

Começo por um vizinho e um bom amigo: 

Sapateiros - António “Ferrugem” – Meu vizinho no Largo do Rosário e o António; o Luís e o Alfredo instalados, o primeiro perto da Sra. do Rosário, o segundo num lado do Largo da Feira (1)

Serralheiros e forjas - O Velho ( com dignidade) Ginjeira e Francisco António Leão (2) 

Albardeiros - José Maria "da Caseira" (3).

Capadores e Ferradores - "Velho" Ginjeira e o Aníbal, casado com a Magna.

Talhos e Açougues – Quirino, mais tarde o filho João, Largo da Rua da Cadeia r/c e na Feira. 

Latoeiros - Fernando, do Largo de Stº. António; Batista, no Pelourinho e um outro perto da oficina do Artur alfaiate. 

Soqueiros – Os Boavidas, O António e o Abilio. 

Moleiro do Moinho da Ribeira das Tábuas – Aleixo e Luís Catorze

Forneiras – Adelaide, Lídia Batista, Olinda da Feira, Angelina Paulina Monteiro por trás da casa da D. Homera Moutinho quando se ia para a fonte da Urraca.

Cesteiros – Afonso e Sebastião, família dos Monteiros.

Costureira - Gravelina - no caminho para a fonte da Urraca

Tecedeira – Olívia e irmã de Luís Costa.

Alfaiates - Abílio e Artur da Rua da Cadeia;

Carpinteiros - Chamberlain, outro bom amigo, também na Rua da Cadeia e o Vieira.

Barbeiros - Belarmino, Aníbal, também na Rua da Cadeia e João Grande, Areal

Forno de Telha: No Coito e imediações da Pala da Moura onde se fabricava telha .

 Estes artesãos nunca beneficiaram dos privilégios dos “citadinos”, como Cursos de design contemporâneo, novas formas de produção e workshops, a que correspondem outras fontes de rendimento. 

Não resisto a deixar aqui uma nota pessoal. O amigo de sempre que atrás refiro vive na Maia. Estava eu no Porto, de visita aos meus pais, telefonei-lhe e ele convidou-me para dormir em sua casa e assim partirmos cedo para Vilarinho, onde eu não ia há mais de 10 anos. [Confesso ter sido a única viagem na minha vida em que não me foi permitido gastar um centavo].

Decorreram perto de 20 anos, mas nunca consegui esquecer uma visita que fizemos ao Museu. Fiquei perplexo.

Como é possível não ver ali representado um único artesão de Vilarinho, quando deviam estar todos ?

Gostava que alguém me desse uma razão. A não acontecer sou levado a acreditar terem sido burocratas, “mangas d’alpaca”, ignorantes e distantes de Vilarinho. 

Não termino, como é meu hábito, com uma nota positiva, o que pode reverter se bater na consciência de alguém com dignidade e poderes para tal. 

(1)- Oriundos da freguesia das Seixas, Vila Nova de Foz Côa aqui fixaram abriram oficina de sapataria. Ambos ensinaram a profissão a jovens aprendizes que os procuravam. Eram oriundos da freguesia e das limítrofes - Valtorno, Castedo, Cabeça Boa, Seixas .... Tal oficina seria hoje equivalente a uma Escola Técnico Profissional de Técnicos da Sapataria. Em Vilarinho desses aprendizes, ali aprovados e com capacidades demonstradas dois deles abriram oficina própria na aldeia - O António "Ferrugem" na Sra. do Rosário numa dependência da casa da Mãe e o António conhecido pelo filho da Tecedeira e irmã dos Costas  outra oficina nos baixos da sua residência no caminho para a fonte do Cano.

(2)- Trabalhavam o ferro executando enxadas, picos ,ferraduras, canelos, pistolos, cinzéis, guilhos … antes emigrado nos Estados Unidos, regressado, instalou-se em casa própria perto do lugar da Feira e além do exercício da profissão, foi inventor de um tipo de nora para tirar água dos poços movida por animal. 

(3)- Grande Amigo  e mau só para ele e o irmão. Um que veio de fora, com origem cigana e aqui acabou por ser aceite e perfeitamente integrado. O irmão do José Maria acabaria por ir viver para Freixo de Numão onde casou  e continuou a exercer a profissão até emigrar. 

(4) Possuía atelier próprio para a confeção de roupa do sexo feminino e arranjos. Hoje em dia seria uma Técnica Profissional de Alta Costura.

Povo que lavras no rio,

Que talhas com teu machado
As tábuas do teu caixão,
Pode haver quem te defenda,
Quem compre o teu chão sagrado,
Mas a tua vida não!

Pedro Homem de Melo
Meu professor de português

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Notas:

Voltarei a este tema porque muito ficou por dizer.

Também não podem ficar esquecidos os empresários, os homens de negócios, os que migraram e emigraram, os criativos e os que ousam destacar-se, almas livres, carateres íntegros que pensam nos outros.

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Escrevo para memória futura. Não tenho pretensões literárias. LC.

6 de agosto de 2025

NUNCA SERIAMOS O QUE SOMOS SE NÃO TIVESSEMOS UM PASSADO---

 

A FAMILIA CORDEIRO
Clique na imagem para ver toda a fotografia

Em maio de 2020 prestei aqui Homenagem a Belarmino Augusto Cordeiro, até hoje, durante mais de 30 anos, o único médico residente em de Vilarinho da Castanheiro.

Quando os Ventos do Nordeste Transmontano o empurraram para a cidade, nada ficou como dantes naquela terra.

[Um apagão de alguns anos no computador abrangeu esta publicação de 2016 o que me levou a tornar a publicar em 2020].

https://pugadassis.blogspot.com/2020/05/medico-residente-em-vilarinho.html#comment-form

Recebi de Rui Alves em 28/05/2016 [Um desconhecido] o comentário: «Nunca seriamos o que somos se não tivéssemos um passado e o seu foi enriquecedor».

Vilarinho da Castanheira, situado no Nordeste Transmontano, a uma altitude média de 576 metros é a terra onde nasci em Dezembro de 1938.

Conhecida por "terra fria" pelo rigor do frio causado pelos nevões que deixavam as casas quase soterradas pela neve. Como os tetos das cozinhas não tinham proteção a neve infiltrava-se por entre as telhas e molhava o chão geralmente em pedra.

Com os caminhos cobertos de neve, na ida e no regresso das aulas, enterrava-mos as pernas por completo na neve.

Na escola não havia aquecimento, as mãos gelavam com tanto frio.

No recreio, para aquecer, lutávamos e brincávamos com a neve, quer a fazer bolas gigantes, quer a atirar com bolas uns aos outros, Assim, ficava-mos com as mãos a "ferver".

Quando chovia em cima da neve o solo congelava, o codo deixava os caminhos intransitáveis. Nas inclinações não conseguíamos manter-nos de pé e os animais caíam e deslizavam a toda a velocidade só parando com grande alarido quando esbarravam contra uma parede.

A povoação ficava prisioneira do gelo e da neve, com as casas quase soterradas e os caminhos com os solos congelados.

Por outro lado este clima favorecia o fumeiro das carnes de porco: presunto, alheiras, salpicões, paios, linguiças e outros enchidos,assim preparado para o consumo. Graças ao frio extremo, o fumeiro ficava com um aroma e paladar inigualável.

Também é inesquecível a beleza do manto branco da paisagem, o brilho do gelo pendente dos beirais dos telhados da água que congelava no ar antes de cair no chão, semelhantes a estalactites, com o brilho do puro cristal.

A juntar a tudo isto, observar o voo das aves de grande porte, gavião, águia e bufo real, que deixaram de ser vistas há longos anos; encarar de frente, olhos nos olhos, um lobo esfomeado; os pastores enfrentam-nos, sabiam que o lobo é um animal cobarde foge quando acossado pelos cães de guarda ao rebanho e só ataca o gado. O homem sim, é o lobo do próprio homem.

Tudo quanto precede fortalece a alma do transmontano, são dádivas do céu para toda a vida.

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Nota: Vou retomar este tema muito em breve. L.C.

19 de julho de 2025

A BARBÁRIE À SOLTA

Resultado das práticas dos senhores da guerra


Nuno Rogeiro acaba de colocar nas livrarias o seu último trabalho: «ABOMINÁVELMUNDO NOVO Entender o caos». Começa por nos dizer: “O mundo está a mudar a uma velocidade vertiginosa. Todos os dias somos confrontados com o que nunca julgávamos poder acontecer…”

N.R. é, quanto a mim, um analista que procura a verdade objetiva dos factos.

Revela-nos um Trump com um poder reforçado com as suas alianças negativas, geradoras do caos.

Voltou-se para terroristas Putin e Netanyahu, a barbárie à solta

Políticos e humanistas abordaram este tema procurando conciliar pontos de vista divergentes.

Foi o caso de Bento Jesus Caraça, destacado membro do PCP.

Dedicou grande parte da sua vida ao estudo aprofundado de Romain Rolland, um pensador em busca de uma “unidade humana”.

R. Roland tinha a visão do missionário que procura a fraternidade universal: «procurar o humano - sob todas as diversidades da casta, ir direito ao coração»…«Sob a diversidade do trajo, a fraternidade do sangue».

A frase de R. R. retirada do seu romance Alma Encantada: “Procurai a mais bela harmonia, essa que é o mel negro das dissonâncias» suscitou o empenho dos intelectuais e políticos do pós-guerra.

Álvaro Cunhal na homenagem fúnebre de Jesus Caraça recordou: “J. Caraça tinha na sua secretária uma fotografia de R. Rolland de quem se tornou amigo. Aconselhava os jovens a ler deste autor JEAN CHRISTOPHE”. [saliento que Cunhal era agnóstico e R. Rolland católico].

Tratava-se de conciliar ideologias opostas. Segundo R. Rollad, entre, “O poder fascinador das abstrações mortíferas, a mentira das ditaduras” em oposissão à sua “…consciência católica… em que as opiniões divergentes, em vez de se oporem se harmonizam”.

Schopenhauer também aborda este tema no seu livro COMO GANHAR UMA DISCUÇÃO sem precisar de ter razão.

É um pequeno livro, ronda as 100 páginas e vale a pena ler. Demonstra como o manipulador, movido por interesses pessoais, usa os truques da dialética, despreza a verdade objetiva dos factos e gera as Alianças Negativas que nunca obtêm resultados positivos. 

28 de junho de 2025

SERÁ QUE VAMOS ASSISTIR AO DESMANTELAMENTO DA EU!?


Em 17/07/2024 publiquei: https://pugadassis.blogspot.com/2024/07/o-resultados-das-aliancas-negativas-as.html

Reproduzo as primeiras linhas: 
«AS FORÇAS DOMINADORAS QUE DESTR0EM TUDO O QUE NOS RODEIA
Os países com democracias decentes consideram, finalmente, estar perante uma realidade que subverte a ética, a democracia e torna este mundo ingovernável, cada dia mais perigoso.
 Perante a urgência em refundir a democracia, tudo acaba sempre: “sine qua non”. Os discursos inflamados deixam tudo ainda pior.
As principais organizações internacionais como a NATO, ONU e EU, com regras caducas, há muito que também precisam de se restruturar, começando por atirar “borda-fora” o voto por unanimidade e fazer o mesmo quanto ao direito de veto no caso da ONU».
 

Decorrido um ano é agora urgente denunciar os agentes de Putin infiltrados na EU com o objetivo de a dividir, enfraquecer e desmantelar, à boleia da unanimidade.

É bom ter presente que um dos objetivos da EU foi assegurar uma paz duradoura e evitar uma 3ª. Guerra Mundial .

Um tosco provinciano, sem formação académica, reconhece que o “noivado” de Putin com Donald Trump deu lugar ao divórcio dos EUA com o aliado mais antigo, a Europa.

Teve o mérito de despertar os líderes Europeus. Amedrontados, correram para a Casa Branca de mão estendida, Ao encontro de quem despreza a importância da honra, da lealdade e da dignidade. Bateram numa parede. 

Das duas uma, ou os líderes da EU assumem esta realidade terminando com a unanimidade, pondo termo às ações subversivas de Viktor Orban, Robert Fico e outros infiltrados, ou estes senhores desmantelam a EU.