O HOMEM DO ANO 2010
Conheci o Júlio Cardoso (Júlinho) e com ele convivi ao longo de toda a década dos anos cinquenta do século passado.
Nos anos sessenta vim para Lisboa, onde consegui o meu primeiro emprego e por cá fiquei até hoje.
Nunca perdemos o contacto e, embora à distância, acompanhei sempre, com grande orgulho, uma carreira de um verdadeiro autodidacta, feita a pulso, que nunca soube ser passivo, que nunca se resignou e como poucos soube explorar os seus dons, soube fazer-se, soube ter um papel decisivo na sua formação.
Sofreu na sua juventude.
Desde a sua infância, acompanhou sempre o sofrimento de sua mãe com aquele amor humano de quem sofre com os que sofrem, a recordar Dostoiewsky: «O sofrimento acompanha sempre uma inteligência elevada e um coração profundo».
Em termos profissionais ocorre-me um paradigma que caracteriza e define, quanto a mim, o verdadeiro artista:
Há alguns anos aguardava, no Fórum Lisboa, juntamente com uma dezena de presenças, a chegada do artista, para assistir a um breve concerto.
Qual não é o meu espanto quando, ao ver o “artista” assomar a uma das portas e ao deparar com o reduzido número de presenças, em lugar de se dirigir ao lugar destinado à sua actuação, colocou a guitarra ao ombro e saiu porta fora, sem qualquer explicação.
Naquele mesmo espaço, com semelhante número de espectadores, tive o prazer de ouvir Carlos Mendes.
Estou certo de que Júlio Cardoso, com um único espectador na sala não deixaria de lhe proporcionar o espectáculo.
Júlio Cardoso ousou destacar-se da alma colectiva na procura do humano, lutou, sofreu e venceu.
É, desde já, para mim e para todos os amigos que lhe conheço:
O HOMEM DO ANO 2010.
3 de janeiro de 2010
27 de dezembro de 2009
À DESCOBERTA DE 2010
FINALMENTE O ARRANQUE DO TGV
À BOLEIA DE CRISTÓVÃO COLOMBO
DESCOBRIR O C.C. COLOMBO
OU MELHOR: A CATEDRAL COLOMBO
PARA UM NOVO "ESPÍRITO DE NATAL"
26 de dezembro de 2009
22 de dezembro de 2009
NATAL 2009
A Todos Um Bom Natal
A todos um Bom Natal
A todos um Bom Natal
Que seja um Bom Natal, para todos vós
No Natal pela manhã
Ouvem-se os sinos tocar
E há uma grande alegria, no ar
Nesta manhã de Natal
Nesta manhã de Natal
Há em todos os países
Muitos milhões de meninos, felizes
Vão aos saltos pela casa
Vão aos saltos pela casa
Descalças ou com chinelos
Procurar suas prendas, tão belas
Depois há danças de roda
Depois há danças de roda
As crianças dão as mãos
No Natal todos se sentem, irmãos
Se isto fosse verdade
Se isto fosse verdade
Para todos os Meninos
Era bom ouvir os sinos tocar.
A sodos que me visitam com muita amizade.
14 de dezembro de 2009
PONTE VECCHIO - 1345
FLORENÇA
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