19 de junho de 2020

NINGUÉM ESCAPA ÀS MEMÓRIAS DA TERRA QUE O VIU NASCER


É mais uma viagem de regresso às origens para recordar e homenagear (embora tardiamente) o primo que emigrou para o Brasil, Manuel Viegas.

 Antes de mais, lamento não lhe ter manifestado, em vida, a gratidão devida pelo manancial de recordações que nos deixou.

Este familiar, filho da prima Purificação Barbosa, radicado no Brasil, escolheu a sua terra para a formação do filho, Luís Viegas, que veio fazer a instrução primária em Vilarinho e prosseguir estudos no Porto.

Para acompanhar o filho, teve estadias prolongadas em Portugal, por volta dos anos quarenta e cinquenta do século passado. 

As fotos que hoje publico datam desse tempo e são da sua autoria. Muitas outras de família, já publicadas, também lhe pertencem.

Para além das memórias, guardamos deste ramo familiar as melhores recordações e uma grande saudade.

Com o Luís António, mais novo que eu uma meia dúzia de anos, mantivemos sempre algum contacto.

Este nosso primo: Administrador de Empresas, consultor, conferencista, psicanalista… revelou-se também como intelectual humanista, cultivou a espiritualidade e publicou diversos livros.

A homenagem que não cheguei a prestar ao pai é também devida ao filho, que do outro lado do Atlântico prestigia as suas origens.


Purificação Barbosa e o neto Luís António Viegas


Jorge Cordeiro, Luís Cordeiro, Teresa Cordeiro e Lurdes Cordeiro


Automovel na neve puxado por parelha de bois


Belarmino Cordeiro,  Alice Cordeiro e Américo Cordeiro


A família Cordeiro - Capela de S. Sebastião

1 comentário:

  1. Olá Zito. Muito obrigado por esta homenagem maravilhosa. Neste momento um filme passou pela minha cabeça recordando os momentos fantásticos que vivi na minha infância e adolescência. Com toda certeza o melhor presente que a minha família poderia ter me dado foi o ter me levado para Portugal. Valeu para a minha formação intelectual e do carater. Os momentos vividos pelos estudantes em Vilarinho estão gravados na minha mente. É impossível esquecê-los. Sou muito grato a você por ter se transformado no guardião da memória do povo vilarinhense. Faz tempo que não conversamos. Estou com saudade como se diz aqui no Brasil, dos nossos papos. Forte abraço. Gratidão.

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