O texto de que reproduzo foi publicado neste blogue, com o
mesmo título, em 19.09.2019, quando das Eleições Legislativas.
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«É
o tempo de assumirmos o desígnio nacional de humanizar a política,
poupar as famílias da angústia, da humilhação e da mentira contida em
anúncios+anúncios, promessas+promessas nunca cumpridas ou chegam
apenas aqueles mais próximos dos centros decisores.
As
famílias têm de dispor dos meios materiais que lhes assegure o pagamento das despesas
normais da sua casa, os cuidados de saúde, o aluguer ou a prestação da compra
da casa; beneficiar de condições normais de acesso ao crédito bancário;
proporcionar aos filhos condições para o desenvolvimento de todas as suas
capacidades.
É
preciso derrubar todos os muros que perpetuam reformas e ordenados mínimos
humilhantes, comprovadamente insuficientes para famílias viverem com um mínimo
de dignidade, sujeitando-as a um endividamento junto de agiotas com juros
escandalosos de que nunca se conseguem libertar (os bancos recusam-lhes
qualquer empréstimo), condenadas a vidas inteiras de sofrimento, com a mão
estendida à caridade de uma ajuda, de um subsídio, da prometida casa que nunca
chega.
Impõe-se
extinguir as diferenças abismais entre os vencimentos milionários, a que somam
ainda prémios também milionários, comparativamente com o que recebem os seus
trabalhadores.
Reduzir
reformas milionárias e mordomias, principalmente daqueles que lesaram o
próximo, bancos e Estado.
É
também insustentável o aumento crescente do peso do Estado, transformado
num albergue mediante o recrutamento descontrolado de clientelas: assessores,
secretários, secretárias, familiares, amigos, amigas …. Um Estado incapaz de
conter desperdícios, incapaz de reduzir para metade o número de deputados,
medida há muito esperada e nunca concretiza por depender dos próprios; incapaz
de conter mordomias desproporcionadas, a todos os níveis, que esgotam recursos
e muito contribuem para perpetuar a pobreza, por muito que digam o contrário.
É
um universo obsceno que não é compatível com a passividade, a submissão, o
conformismo e principalmente com uma aceitação que nos devia cobrir de
vergonha.
Coloquemos
as energias essenciais do espirito e do coração no combate a toda esta
imoralidade onde residem os meios materiais necessários para que todos, sem
exceção, possamos viver com dignidade, amor humano e espirito de fraternidade.
«Todo o homem que possui mais do que é
necessário para a sua vida, para a vida dos seus e para o desenvolvimento
normal da sua inteligência é um ladrão. O que ele tem de sobra outros têm a
menos».
Romain
Rolland, considerado «A consciência moral da Europa»
Tratava-se, então, de por termo a uma política sem futuro, de
publicitários, sem valores e sem ética, com as universidades centradas nas
ciências e nas tecnologias, no crescimento económico e na competividade, ignorando que a ética e o sentido do humano tem de acompanhar
a transmissão dos saberes.
Basta observar o espetáculo humilhante das praxes, acabando nalguns casos na morte de jovens. Tudo isto acontece com a proteção de todas as esferas do poder. Reitores, investigadores e juízes.
Certa comunicação social banaliza casos alegadamente criminosos rotulando-os de “brincadeiras dos estudantes”.
Coisa semelhante às «praxes» são as «claques». Temos um poder de medrosos, comprometido com outros "poderes podres", designadamente o futebol, sem coragem e sem alma para intervir como é seu dever.
Tratava-se de problemas internos, agora adormecidos em face ao drama que enfrentamos.
A abrangência mundial desta crise, vai custar a todos, mesmo aos paises mais ricos, proporciona um momento único gerador de uma mudança de paradigma.
Há ainda as offshores, os mercados financeiros puramente especulativos uma gigantesca corrupção e tantos outros obstáculos que permitem a concentração da riqueza nas mãos de multimilionários, empobrecendo o mundo inteiro.
A falta de líderes mundiais com a visão dos que venceram a 1ª. e 2ª. Guerras Mundiais e também dos que conceberam a EU, tolhe a esperança na abertura de um caminho novo para um Mundo Melhor.
Aproveito para documentar as promessas+anúncios……
Basta observar o espetáculo humilhante das praxes, acabando nalguns casos na morte de jovens. Tudo isto acontece com a proteção de todas as esferas do poder. Reitores, investigadores e juízes.
Certa comunicação social banaliza casos alegadamente criminosos rotulando-os de “brincadeiras dos estudantes”.
Coisa semelhante às «praxes» são as «claques». Temos um poder de medrosos, comprometido com outros "poderes podres", designadamente o futebol, sem coragem e sem alma para intervir como é seu dever.
Tratava-se de problemas internos, agora adormecidos em face ao drama que enfrentamos.
A abrangência mundial desta crise, vai custar a todos, mesmo aos paises mais ricos, proporciona um momento único gerador de uma mudança de paradigma.
Segundo o
OBSERVADOR: «Mais de 80% da riqueza criada no mundo em 2017 foi parar às mãos
dos mais ricos que representam 1 % da população mundial».
O mesmo relatório
recebeu em português o título irónico “Recompensem o Trabalho e Não a
Riqueza”.A falta de líderes mundiais com a visão dos que venceram a 1ª. e 2ª. Guerras Mundiais e também dos que conceberam a EU, tolhe a esperança na abertura de um caminho novo para um Mundo Melhor.
A grande ambição é regressar ao mesmo…..
Sendo assim, regresse-mos à politica caseira. Aproveito para documentar as promessas+anúncios……
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