sábado, 11 de maio de 2019

BRUXAS E FEITICEIROS


Fico perplexo ao ver uma classe de profissionais com formação superior, prestigiada e dedicada aos seus alunos, capturada pelas artes mágicas dos seus sindicalistas.

O ensino deixou de estar centrado no aluno para ser contaminado por contínuos protestos: a recusa das avaliações, as carreiras, a falta de professores e de formação, a guerra dos 9 anos, as aberrações do governo do Partido Socialista como o fabrico de centenas de milhar de computadores «Magalhães» que os professores nem queriam ver nas escolas pois não lhes foi dada a competente a formação para ensinar.  Resultado, sem uso acabaram no lixo. 

Nunca imaginei ver os professores arrastados ao longo dos anos, pelos sortilégios de colegas sindicalistas, formados nos colégios “sacerdotais” dos partidos onde estão matriculados.

O Partido Comunista nunca ganhou nas urnas a confiança dos eleitores para governar. Como não é um Partido democrático procura na rua a força que não obtém no voto. 
Para o conseguir instrumentalizou a CGTP-IN com a qual, logo a seguir ao 25 de Abril de 1974, conseguiu paralisar o país com greves gerais. 
Perdeu poder com a UGT e credibilidade com a subordinação ao PCP. 
Ultimamente limita-se a agitar o Sector Público, com um certo histerismo na medida em que assiste ao despontar de novos Sindicatos Independentes, tanto no público como no privado, com novas formas de luta. 
Estes movimentos não encontram soluções na acção dos sindicatos tradicionais que começam por ezacerbar os ânimos e a acabam por desacreditar as reivindicações e os associados. 
É o caso da guerra dos 9 anos, 4 meses e 2 dias!