19 de setembro de 2023
UMA VIDA DEDICADA AO PRESTIGIO DAS ARTES E DA CIDADE DO PORTO
12 de setembro de 2023
O CANTO DO CISNE de Tchekhov - HOMENAGEM A JÚLIO CARDOSO
Ontem, dia 11, a Seiva Trupe - Teatro Vivo estreou na sua nova Sala (SALA ESTÚDIO PERPÉTUO, Rua Costa Cabral, 128, Porto) um espectáculo, que é todo ele, um símbolo recheado de razões para ser o espectáculo dos 50 Anos. É o CANTO DO CISNE de Tchekhov. Uma evocação de um 'velho' actor sobre as suas memórias teatrais. Feito em co-produção com o Teatro Nacional de São João, por proposta do seu Director Artístico, NUNO CARDOSO, que o encena também, quis, com ele homenagear JÚLIO CARDOSO, que o interpreta e, por ele, a própria SEIVA TRUPE.
De forma extraordinariamente comovente e num
exercício de mestria da arte de representar, o actor, por opção dramatúrgica do
encenador, conta também memórias suas e da Seiva Trupe.
No cartaz oficial concebido pelo TNSJ, sobressai
um "ESPANTA-ME", que é tudo quanto o espectáculo, inteligentemente
construído pelo encenador, com toda a sensibilidade e saber de Júlio
Cardoso nos traz naqueles 55 minutos por onde perpassam alegrias, tristezas,
nostalgias e alguma esperança.
Seria mesmo desaproveitar uma tão rara
oportunidade de não ir ver:
UNICAMENTE E ININTERRUPTAMENTE ATÉ DIA 17 DE
SETEMBRO ÀS 19:30.
(com o Metro do Marquês a 100 metros e dois
parques automóveis perto).
Bilhetes disponíveis em: https://bit.ly/OCantoDoCisne
Informações/Bilheteira 22 340 19 10
Contamos NATURALMENTE consigo.
Fotos e texto: Seiva Trupe
HISTÓRIAS DA VIDA FEITAS COM PAIXÃO E VERDADE
TANTO TEMPO! 50 ANOS! ESPERANDO QUE ESSE MUITO TEMPO SE CHAMARÁ “SEMPRE”!
OBRIGADA A TODOS OS TÉCNICOS, ACTORES E ACTRIZES, ENCENADORES, DRAMATURGOS, MÚSICOS E CENÓGRAFOS que fizeram esta lindíssima e inesquecível viagem. OBRIGADA aos meus colegas que já partiram e amados - ANTÓNIO REIS - AUGUSTO MORAIS - CARLOS LACERDA - JOÃO GUEDES - LUÍS ALVES - LUÍS CUNHA e ainda a BERNARDO SANTARENO - JOSÉ RODRIGUES - NORBERTO BARROCA e PAULINO GARCIA.
Obrigada ao PÚBLICO que nos acarinhou, nos aplaudiu e continua a acreditar na Seiva -Trupe. Porque tenho a certeza, contrariando VASSILI VASSILITCH, personagem de “O CANTO DO CISNE” de ANTON TCHEKOV, que o PÚBLICO NUNCA MAIS ESQUECE OS SEUS PALHAÇOS. As cerimónias que ficam na história da vida são feitas com PAIXÃO E VERDADE!
7 de setembro de 2023
"O CANTO DO CISNE" de Tchécov. HOMENAGEM AO JÚLIO CARDOSO
Bilhetes disponíveis em: https://bit.ly/OCantoDoCisne
producao.seivatrupe@gmail.com
9 de agosto de 2023
PROCURAI A MAIS BELA HARMONIA
«O abuso da mais santa religião produziu um grande crime. É, pois, do interesse do género humano examinar a questão de saber se a religião deve ser caridosa ou barbara». Voltaire –Tratado Sobre a Tolerância.
7 de agosto de 2023
HOMENAGEM AO JÚLIO CARDOSO NO TEATRO NACIONAL DE S. JOÃO
Temos, pois, “O CANTO DO CISNE” na Sala Estúdio Perpétuo (Rua de Costa Cabral, 128), novo local de residência da Seiva Trupe, como é sabido. 7 sessões num non-stop, realizam-se TODOS OS DIAS às 19:30, no que se constitui noutra prova de fulgor do actor homenageado.
Por lapso, na Newsletter anterior indicámos o final da carreira a 16, mas não é: dia 17 é que é o último dia.
De seguida, a Seiva Trupe procurará levar estes dois espetáculos por mais salas do País, mas, não tendo apoio sustentado, dependerá do interesse e pagamentos de terceiros. Vamos trabalhar e fazer fé de que sim.
Fotos e texto: Seiva Trupe
O Bispo do Porto e o espetáculo “Temos Mãe, Temos Maria”.
O Bispo afirmou "Quando se conjuga um texto
soberbo com interpretações geniais, o produto é sublime", também reiterou
que é o primeiro subscritor da importância de não deixar morrer a Seiva Trupe.
Em colaboração com a Comissão Organizadora da Diocese do Porto da Jornada Mundial da Juventude e do Cabido Portucalense, com o apoio da Misericórdia do Porto, com a cedência da sua Igreja Privativa na Rua das Flores, o texto de Castro Guedes “TEMOS MÃE, TEMOS MARIA”, em criação da Seiva Trupe, com encenação de Castro Guedes e interpretação de João Carlos Soares (Harpa), Kátia Guedes e Miguel Branca, ali realizou 6 sessões, abrangendo um total de 515 espectadores.
Foto e texto: Seiva Trupe
4 de agosto de 2023
O DESPERTAR DOS HEROIS DO FUTURO
A Jornada Mundial da Juventude de Lisboa 2023 ficará na história da cidade, de Portugal e do Mundo Livre como um dos acontecimentos mais importantes deste século.
Assistimos ao despertar dos heróis do futuro. Aqueles que vão tornar o impossível, possível.
Como?
«… Os heróis do futuro serão aqueles que forem capazes de colocar o bem comum à frente dos interesses pessoais» Prova F – 18 anos.
Ver a alegria contagiante de milhares incontáveis de jovens que respondem à chamada do Papa Francisco para mudarem o mundo em que vivemos é verdadeiramente inspirador e deveria constituir uma lição para o mundo em particular para Portugal.
Saliento que o Papa Francisco logo no início do seu pontificado considerou o abuso de crianças como «o pior dos crimes».
Não foi ouvido pelos bispos de Portugal.
A comprová-lo o seu encontro cara a cara com as vítimas dos abusos, contra natura, perpetrados pelo clero em Portugal, assumiu a vergonha e pediu perdão às mesmas, coisa que os Bispos de Portugal nunca fizeram.
Pelo contrário tudo procuraram esconder desacreditando mesmo uma Comissão Independente constituída por pessoas de um conhecimento e seriedade inquestionáveis, considerando irrelevante o grito de mais de mais de 4.500 vítimas, comprovado pelos tribunais constantes no Relatório da referida Comissão Independente.
Ao contrário, tudo pretenderam resolver com uma retórica e dialética que despreza a realidade objetiva dos factos e a verdade.
Para além do seu encontro com as vítimas, olhos nos olhos, o bispo de Roma responsabilizou a igreja de Portugal pelo seu mau testemunho.
Bastaria aos bispos portugueses prestar atenção às crianças e aos jovens com quem todos temos muito a aprender e que, na sua simplicidade, nos levam ao encontro da realidade objetiva dos factos e da verdade.
Exemplo do que precede está nos comentários de duas crianças com 12 e 16 anos e de uma jovem com 18 anos a alguns temas da carta Fratelli Tutti do Papa Francisco. Leiam, garantidamente não perdem o vosso tempo.
Atrevo-me mesmo a dizer que os próprios bispos aproveitariam
com a sua leitura: https://pugadassis.blogspot.com/2023/07/ao-encontro-da-realidade-objetiva-dos.html
«… O abuso da mais santa religião
produziu um grande crime. É, pois, do interesse do género humano examinar a
questão de saber se a religião deve ser caridosa ou barbara». Voltaire –Tratado Sobre a Tolerância,
disponível em: https://athena.unige.ch/athena/
29 de julho de 2023
AO ENCONTRO DA REALIDADE OBJETIVA DOS FACTOS E DA VERDADE.
AO ENCONTRO DA REALIDADE DOS FACTOS E DA
VERDADE.
Três netas aceitaram um convite para
responder a um Concurso para férias.
Aproveitei a JMJ para as introduzir na
Encíclica Fratelli Tutti, que em meu entender, contém os fundamentos para
um Mundo Melhor. Precisa de ser lida devagar e, tal como a Fé, confirmada por
atos, como forma de fazer frente a este mundo cada vez mais perigoso, subjugado
por superstições e ideias falsas acerca da Divindade.
O apelo do Papa Francisco aos jovens:
“Recusem a convocatória ao isolamento. Mudem o Mundo”, vai precisamente no
sentido de inverter uma cultura de isolamento onde prevalece o interesse
pessoal.
Da referida Encíclica Fratelli
Tutti selecionei nove números que distribui em função das idades.
Cada uma destacava de cada número o que
mais a tinha sensibilizado e transcrevia-o entre aspas. De seguida
descrevia a motivação de tal escolha, desenvolvendo a resposta, sempre em
função da especificidade do conteúdo do número: (C – comentário).
Confessaram-me ter gostado dos temas o que
muito contribuiu, por certo, para o resultado das provas me ter surpreendido,
tendo em conta as idades. Em meu entender adultos não fariam melhor.
Para além da Festa que simboliza a
presença do Papa Francisco, a melhor homenagem que lhe podemos prestar será
correspondermos aos seus apelos, focados na realidade objetiva dos factos, na
verdade, caminho seguro para a harmonia, a amizade, fraternidade e a paz.
Foi com este espírito que
pedi aos pais e às netas permissão para divulgar as suas provas.
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CARTA ENCÍCLICA
FRATELLI TUTTI
DO SANTO PADRE
FRANCISCO
SOBRE A FRATERNIDADE
E A AMIZADE SOCIAL
6º. CONCURSO - Ao encontro da
realidade objetiva e da verdade
30- “O isolamento e o
fechamento em nós mesmos e nos próprios interesses nunca serão o caminho para
voltar a dar esperança e realizar uma renovação, mas é a proximidade, a cultura
do encontro.”
C- Hoje em dia as pessoas
muitas das vezes optam por ficar em casa nos telefones em vez de sair à rua,
isolando-se do mundo real sem terem a cultura do encontro que é uma das coisas
mais importantes para o ser humano. Nós devemos sair de casa para estar em
contacto com a natureza em vez de nos fecharmos e vivermos num mundo de
fantasia sem encararmos os nossos problemas sem falarmos uns com os outros e
partilharmos as nossas aventuras ou até vivê-las juntos em vez de estarmos a
falar ou a olhar para um ecrã, ou a ver as experiências dos outros.
47-“Assim, as pessoas ou
situações que feriam a nossa sensibilidade ou nos causam aversão, hoje são
simplesmente eliminadas nas redes sociais, construindo um círculo virtual que
nos isola do mundo em que vivemos”
C- A internet também nos
facilita a vida como por exemplo tem as respostas para quase tudo, mas não só,
também nos faz não ter de enfrentar os nossos problemas não só com as pessoas
que estão nas redes sociais mas também com as pessoas do nosso dia-a-dia. O que
primeiro até pode parecer bom, viver dentro duma fantasia e não ter de lidar
com os problemas do mundo real, mas por não lidarmos com os problemas não quer
dizer que eles desapareçam até pelo contrário eles vão-se agravando mais e mais
até já não haver volta a dar.
49-“ Por sua lógica intrínseca,
esta dinâmica impede aquela reflexão serena que poderia levar-nos a uma
sabedoria comum “
C- Antigamente as pessoas
cultivavam o encontro, o que não se vê acontecer hoje em dia, pois é mais fácil
ficar sentados em casa a falar com os amigos por mensagens. Mas devemos falar
com eles pessoalmente, não através de um ecrã, pois falando através de um ecrã
não conseguimos expressar tão bem a nossa opinião nem refletir tão bem na do
outro.
50-"A acumulação
esmagadora de informações, não significa maior sabedoria.”
C- Na internet nós conseguimos
encontrar todo o tipo de informações, o que não quer dizer que elas sejam
verdadeiras ou úteis para o nosso dia-a-dia. Nós no entanto devemos filtrar o
que queremos ver e não enchermos a nossa cabeça de informações que não nos
ensinam nada. Pois a sabedoria não vem das redes sociais ou da internet mas sim
da leitura de grandes obras, do encontro e da troca de ideias entre as pessoas.
R. 12 anos
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CARTA ENCÍCLICA
FRATELLI TUTTI
DO SANTO PADRE
FRANCISCO
SOBRE A FRATERNIDADE
E A AMIZADE SOCIAL
6º CONCURSO - Ao encontro da
realidade objetiva e da verdade
30- «O isolamento e o
fechamento em nós mesmos ou nos próprios interesses nunca serão o caminho para
voltar a dar esperança e realizar uma renovação, mas é a proximidade, a cultura
do encontro.»
C- Atualmente, tal como é dito
neste ponto, o desfalecimento da cultura do encontro é cada vez maior, a
população humana parece esquecer-se de que todos vivemos no mesmo mundo, todos
o partilhamos. É um mundo imperfeito com cada vez mais problemas e injustiças,
mas hoje em dia cada pessoa cria o seu próprio mundo, levando em consideração
apenas os seus pensamentos e problemas pessoais ficando completamente
abstraídos da realidade fazendo com que as dificuldades globais se agravem ou
se multipliquem. Por isto, destaquei a frase indicada pois mostra que ao nos
fecharmos no nosso próprio mundo apenas acentuamos e deixamos passar aquilo
para o que deveríamos estar a procurar solução através da cultura do encontro.
43- «Além disso, «os meios de
comunicação digitais podem expor ao risco de dependência, isolamento e perda
progressiva de contacto com a realidade concreta, dificultando o
desenvolvimento de relações interpessoais autênticas»»
C- A comunicação digital é
muito comum e cada vez mais usada, mas apenas causa o individualismo e facilita
a propaganda de notícias que diferem da verdade. O ser humano precisa do
convívio pois é um ser social, no entanto se duas pessoas apenas comunicam
através de aparelhos digitais em que não há maneira de saber se o que dizem é
verdade ou não ou se realmente sentem o que escrevem, para a outra pessoa é
muito difícil construir confiança e amizades que se baseiem em sentimentos
reais. Com isto quero dizer que a comunicação digital não é suficiente para
construir confiança ou para saber distinguir corretamente a realidade concreta
das coisas, para além do mais, ao contrário do pensamento geral, não é na
internet que se encontra a cultura mas sim nos livros escritos por autores que
reconhecem a realidade.
47- «Hoje, porém, tudo se pode
produzir, dissimular, modificar. Isto faz com que o encontro direto com as
limitações da realidade se torne insuportável.»
C- Mais uma vez é mencionado
isolarmo-nos do mundo pois pensamos que a verdade não são factos, mas sim
aquilo que nós queremos que seja. Para muitas pessoas a realidade é algo que
elas preferem ignorar, é algo complicado que é difícil de enfrentar ora porque,
se a enfrentarem torna-se mais real ora porque não se querem dar ao trabalho de
reconhecer os problemas e enfrentá-los, mas isso é apenas uma ilusão de
resolução para esses mesmos problemas pois eles não vão desaparecer apenas se
vão agravar.
49- «Cria-se um novo estilo de
vida, no qual cada um constrói o que deseja ter à sua frente, excluindo tudo
aquilo que não se pode controlar ou conhecer superficial e instantaneamente.
Por sua lógica intrínseca, esta dinâmica impede aquela reflexão serena que
poderia levar-nos a uma sabedoria comum.»
C- Com tantas escolhas á nossa
disposição estamos inclinados a escolher aquilo em que acreditamos, nas
modificações que para nós fazem mais sentido, mas é esquecido que todos somos
diferentes sendo assim impossível concordar com tudo. Contudo factos são
factos, são a realidade e, para se chegar á conclusão de que podemos estar
errados e que nem tudo o que vimos na internet é a realidade precisamos de nos
ouvir uns aos outros, comunicar as nossas ideias, entender o ponto de vista dos
outros e refletir sobre o mesmo, só assim saímos da ignorância e obtemos
sabedoria comum. A realidade objetiva das coisas não é algo que o ser humano
possa inventar, é algo que existe e o ser humano apenas tem de aceitar e
reconhecer, trabalhando para atingir um mundo mais próximo da verdade possível.
50- «Assim, a liberdade
transforma-se numa ilusão que nos vendem, confundindo-se com a liberdade de
navegar frente a um visor. O problema é que um caminho de fraternidade, local e
universal, só pode ser percorrido por espíritos livres e dispostos a encontros
reais.»
C- A quantidade esmagadora de
informação que nos é fornecida hoje em dia não significa mais sabedoria tal
como é dito no texto, na verdade, até nos oferece maior ignorância e apenas
quem está disposto a sair da sua bolha e a procurar encontrar os factos, as
verdades questionando a informação comunicada é que consegue encontrar o
caminho da fraternidade. A ilusão da realidade apenas transforma o mundo em que
vivemos também numa ilusão, em que parece já não dar importância à realidade
objetiva das coisas pondo-a de parte causando os problemas que neste mundo
existem.
198- «Aproximar-se,
expressar-se, ouvir-se, olhar-se, conhecer-se, esforçar-se por entender-se,
procurar pontos de contacto: tudo isto se resume no verbo «dialogar».»
C- Ao contrário do que é
pensado regularmente, o diálogo não é apenas falar, não é apenas comunicar
algo. Para que realmente haja um diálogo entre duas pessoas é preciso que ambas
se esforcem por entender os diferentes pontos de vista, é preciso ouvir-se a si
mesmo tal como ouvimos os outros, procurar conhecer a realidade e não apenas
presumir que alguma coisa é verdade apenas porque nos foi dito que sim, o
diálogo é realmente impactante.
199. «O diálogo entre as
gerações, o diálogo no povo, porque todos somos povo, a capacidade de dar e
receber, permanecendo abertos à verdade.»
C- Apenas podemos aprender com
o diálogo. Podemos dialogar sobre qualquer assunto e no final verificamos que
desenvolvemos o mesmo, ganhamos mais conhecimento, damos e recebemos
permanecendo sempre fiéis à verdade. Em vez de fugirmos da realidade
aceitamo-la como ela é. O diálogo une-nos, cria conexões uns com os outros
expõe a realidade objetiva das coisas e ajuda-nos a crescer como pessoas pois
ajuda-nos a enfrentar a realidade em vez de fugirmos da mesma oferecendo-nos
assim um mundo sem ignorância.
C. 16 anos
CARTA ENCÍCLICA
FRATELLI TUTTI
DO SANTO PADRE
FRANCISCO
SOBRE A FRATERNIDADE
E A AMIZADE SOCIAL
6.º CONCURSO - Ao encontro da
realidade objetiva e da verdade
16- “Nesta luta de interesses
que nos coloca a todos contra todos, onde vencer se torna sinónimo de destruir,
como se pode levantar a cabeça para reconhecer o vizinho ou ficar ao lado de
quem está caído na estrada?”
C- No ponto anterior, o Papa
Francisco chama a atenção para um mecanismo utilizado por vários políticos para
alcançar o poder: em vez de um “debate saudável sobre projetos a longo prazo
para o desenvolvimento de todos e o bem comum”, estes recorrem à difamação e
ridicularização dos opositores, induzindo e manipulando a população, que acaba
por se submeter ao poder do mais forte, sem ter a oportunidade de refletir
acerca dos valores do lado oposto.
Este fenómeno, onde “vencer se
torna sinónimo de destruir”, não se reflete só na vida política: também na vida
quotidiana há um desequilíbrio de forças e de poder, e são cada vez mais raras
as ações que refletem a empatia pelo próximo e a valorização do bem comum sobre
o interesse próprio.
Assim, a desintegração da
sociedade torna-se cada vez mais visível, e a esperança de alcançar um mundo
harmonioso e justo esmorece.
30- “O isolamento, não; a
proximidade, sim”
C- Neste item, o Papa Francisco
salienta a importância da proximidade e da cultura do encontro como chaves para
alcançar a justiça e a paz, condenando o isolamento e a imersão nos próprios
interesses como obstáculo a este alcance.
Por vezes, temos a ilusão de
que podemos viver a vida focados apenas em nós próprios, nos nossos interesses
e problemas, e que não precisamos de ninguém, por isso também não temos de
pensar em ninguém. Este é o pensamento que nos leva a isolarmo-nos e a
refugiarmo-nos numa bolha que nos afasta do mundo real e do nosso sentido
humano e fraternal.
É com este isolamento
progressivo que o sentido de união e fraternidade para com o próximo se vão
perdendo, no engano de que podemos viver distanciados de problemas alheios, no
nosso próprio mundo.
O Papa Francisco procura
abrir-nos os olhos para que não nos deixemos levar por tal ilusão, pois é
apenas através da convivência, da proximidade, da cultura do encontro, que
podemos atingir a paz.
É ao encararmos o facto de que
“nos encontramos todos no mesmo barco”, e ao sermos confrontados com as
diferentes realidades, que não correspondem apenas à nossa, que podemos
aprender a viver em harmonia, conciliando as divergências que fazem parte do
mundo real, e aprendendo a trabalhar conjuntamente no âmbito da justiça.
43- “A conexão digital não
basta para lançar pontes, não é capaz de unir a humanidade”
C- Apesar da facilidade que a
conexão digital veio atribuir ao contacto virtual entre pessoas em qualquer
parte do mundo, é importante que saibamos distinguir uma
relação estabelecida via
on-line de uma relação real, natural, estabelecida através do confronto direto.
Uma relação virtual jamais
poderá reproduzir a autenticidade e espontaneidade de uma relação em pessoa, e
é necessário constatar este facto para que não nos isolemos no mundo das
conexões virtuais na ilusão de que estamos a socializar. Pois a socialização e
as conexões reais exigem um esforço por se abrir ao próximo, cultivar algo, e
ser recetível e consistente, aspetos que não estão presentes nas ligações
virtuais, o que lhes retira o carácter pessoal e humano das relações
autênticas, e as incapacita de criar um verdadeiro sentimento de união.
47- “Assim, as pessoas ou
situações que feriam a nossa sensibilidade ou nos causavam aversão, hoje são
simplesmente eliminadas nas redes virtuais, construindo um círculo virtual que
nos isola do mundo em que vivemos.”
C- É inegável que a evolução da
tecnologia tenha aberto inúmeras portas. Porém, deve ser reconhecido que
instrumentos como as redes virtuais vieram também impor limitações,
nomeadamente na forma como as pessoas se relacionam umas com as outras e com o
que as rodeia.
Apesar de, de certa forma,
estas redes constituírem um meio de comunicação e de difusão e aquisição de
informação, é importante reconhecer que o que captamos através da internet não
corresponde de forma fiel à realidade, chegando mesmo a afastar-nos desta. Um
exemplo disto é a facilidade com que bloqueamos conteúdos, ou até mesmo
pessoas, com os quais não nos identificamos ou não nos queremos deparar, algo
que é apenas possível nesse mundo virtual, e não no mundo real.
Esta tendência para remover
aspetos incómodos e desconfortáveis do nosso quotidiano, evitando assim o
confronto, tem como consequência o afastamento e isolamento da realidade:
ficamos presos no nosso reduzido mundo, não aprendemos a abrir a mente e a
conviver com as diferenças uns dos outros ou harmonizar as divergências.
Assim, é imprescindível ter a
consciência de que as interações que experimentamos on-line jamais poderão
substituir o confronto com o mundo real, e que é através desse confronto, sem
filtros ou máscaras, que podemos de facto aprender algo, alcançar a sabedoria.
49- “Por sua lógica intrínseca,
esta dinâmica impede aquela reflexão serena que poderia levar-nos a uma
sabedoria comum.”
C- A dinâmica da comunicação
estabelecida por meio das redes sociais é, naturalmente, muito diferente do
desenvolvimento de um diálogo cara a cara, visto que, via on-line, cada
indivíduo se encontra, de certa forma, “protegido” atrás de um ecrã, digitando
instantaneamente, sem grande reflexão ou sentido de escuta, o que acaba por
atribuir à conversa um pendor impessoal e superficial.
Assim, são a vulnerabilidade e
a proximidade, características do diálogo presencial, que atribuem honestidade
ao mesmo e que o tornam insubstituível. O contacto direto com o próximo, os
momentos de escuta e reflexão, as reações e emoções exprimidas, tudo isto são
particularidades que não podem ser transmitidas através
de ecrãs, e que realçam o quão
único é o diálogo humano: só este nos pode levar à “sabedoria comum”, ao confronto
com a realidade, e só através deste podemos aprender a viver em harmonia.
50- “A acumulação esmagadora de
informações que nos inundam, não significa maior sabedoria.”
C- Por vezes, somos levados
pela ilusão de que a vasta informação que nos é fornecida pela internet é
sinónimo de sabedoria, e que quanto mais horas em frente a um ecrã, a receber
uma multiplicidade de notícias (cuja veracidade nem é certa), mais cultos
somos. Porém, não é através da sobrecarga de notícias que o ser humano pode
alcançar a sabedoria e a verdade, pois estas são meras reproduções da realidade
e não têm o poder de nos fazer sentir e vivenciar algo concreto. Estes valores
apenas podem ser alcançados com o diálogo, o encontro, pois só assim podemos
experienciar a vida fora da nossa pequena bolha e procurar entender o mundo que
nos rodeia. Sem o contacto com o mundo real, habituados a ler ou a ouvir
passivamente o que se passa, não aprendemos nada, somos meros espectadores
iludidos pela sensação de cultura e liberdade proporcionada pelos vários meios
de comunicação.
Assim, é importante agir,
conviver, ser confrontados com a realidade: essa sim, é a única forma de
alcançar sabedoria e usufruir da liberdade.
198- “O diálogo perseverante e
corajoso […], de forma discreta mas muito mais do que possamos notar, ajuda o
mundo a viver melhor”
C- Mais uma vez, é enfatizado o
papel fundamental do diálogo no caminho para a paz, justiça e harmonia. É
através do diálogo, da abertura e da recetividade, que podemos aproximar-nos e
conciliar as nossas diferenças, ajudando-nos mutuamente e criando soluções
encaminhadas para o mesmo objetivo: a construção de um mundo melhor, mais
tolerante e humano.
199- “Entre a indiferença
egoísta e o protesto violento, há uma opção sempre possível: o diálogo.”
C- O mundo atual encontra-se
repleto de guerras, conflitos, corrupção, pobreza e outras incoerências que
despertam, em muitos indivíduos, o desalento e a vontade de fuga da realidade.
Assim, uns voltam-se para si mesmos e isolam-se do mundo, enquanto outros reagem
de forma violenta.
Ambas as atitudes afastam os
Homens uns dos outros, assim como da vida real, provocando a fragmentação da
sociedade e criando abismos e hostilidades.
Mais uma vez, o diálogo
compreensivo e paciente entre o povo surge como solução promissora para esta
desunião, assumindo-se como a ferramenta para conciliar as divergências,
ensinar os Homens a ser recetivos uns com uns outros, a saber dar e receber, a
abraçar as diferenças e a construir algo em conjunto, com vista para um mundo
melhor e mais humano.
202- “Os heróis do futuro serão
aqueles que souberem quebrar esta lógica morbosa e, ultrapassando as
conveniências pessoais, decidam sustentar respeitosamente uma palavra densa de
verdade.”
C- O mundo atual é governado
pela ganância, fome de poder, interesse e egoísmo; o que se reflete na falta de
diálogo e disposição para trabalhar em conjunto no âmbito do bem comum, uma vez
que os líderes dos diversos setores se limitam a negociar de forma a obterem o
maior poder e vantagens possíveis.
Ao constatar esta realidade, o
Papa Francisco afirma que os heróis do futuro serão os que forem capazes de
colocar o bem comum à frente dos interesses pessoais, os que desejarem procurar
a verdade e a conciliação, o caminho para a paz e a justiça, pois é urgente que
se deixe para trás a cobiça e o egocentrismo.
F. 18 anos
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VIRTUDE
VALE MAIS DO QUE CIÊNCIA -
Voltaire
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Em 27.10.22 divulguei o convite do Papa Francisco a duas jovens portuguesas para o arranque da JMJ - Lisboa 2023
21 de julho de 2023
A SEIVA TRUPE NO ÂMBITO DA JMJ - ESTREIA: "TEMOS MÃE, TEMOS MARIA"
Vai ser nos dias 26, 27 e 28 de Julho, todos estes dias às 15:00 e às 17:00, na Igreja Privativa da Misericórdia do Porto (Rua das Flores, ao Largo de São Domingos), no âmbito da Jornada Mundial da Juventude com a colaboração da Comissão Organizadora da Diocese do Porto deste mesmo momento e do Cabido Portucalense.
A entrada é livre, mas têm prioridade os jovens credenciados pela COD do Porto
da Jornada, por razões mais ou menos óbvias. Quem quiser tentar a sua sorte
(convictos que, pelo horário, haverá lugar certamente) aparece com 30 minutos
de antecedência da hora marcada para o início e aguarda um pouco.
Fernando André
(Assistente Executivo)
SEIVA TRUPE - Teatro Vivo C.R.L
913414050
12 de junho de 2023
A SEIVA TRUPE PREPARA O FUTURO
Ainda em 2023, a Seiva Trupe estreará dois espetáculos de índole muito diferente: um em comunhão com as Jornadas Mundiais para a Juventude (que convidaram para tal a própria Seiva Trupe) e outro, que se constitui também em homenagem a Júlio Cardoso, que é suportado pela mão e desejo expresso pelo Teatro Nacional de São João. São dois atestados, de características distintas, que se unem no reconhecimento do prestígio da Seiva Trupe.
O futuro está no nosso caminho e em breve daremos conta pormenorizada deste presente com “Temos Mãe, Temos Maria” e “O Canto do Cisne”, enquanto 2024 já está na calha das atenções, como se disse, concentradas para 25 e 26 em força.
Foto e texto Seiva Trupe
4 de maio de 2023
HOMENAGEM PÚBLICA PESTADA A ANTÓNIO REIS NO CEMITÉRIO DA LAPA NO PORTO

producao.seivatrupe@gmail.com
Espectáculos para digressão :
- Três Mulheres e um Piano
- Éramos Todas Azucenas
- RAP Global
22 de abril de 2023
A «Muralha Antifascista» que gerou o pior dos fascismos
Gorbatchov o estadistas de maior relevo do século passado e da história dos seu país
Quando já não sentia o ânimo necessário para visitar Berlim, inesperadamente, tudo se harmonizou para a tornar possível.
Ir a Berlim é ir ao encontro da
Guerra Fria e de uma Muralha cuja construção apanhou de surpresa todo o mundo
livre.
Serviu unicamente para impedir o
êxodo de milhares de cidadãos para a República Federal Alemã. Deram-lhe o nome
de: «Muralha Antifascista» quando o Muro gerou o pior dos
fascismos.
A mentira destas ideologias está em
todos os seus atos. Intitulou-se “República Democrática” quando, ao
contrário, nada teve de democrática, foi uma ditadura feroz.
Mikhail Gorbachev de visita à
República Democrática Alemã, em 1989, advertiu o mentor do Muro, Honecker, para
a urgência de reformas. Demitiu-o de todas as suas funções poucas semanas depois.
Seguiu-se a queda do Muro, com 155Km e o fim da República Democrática Alemã
para alegria de todos os Berlinenses.
Em 1991, Gorbatchov foi mais longe,
dissolveu a URSS e deu a independência aos 15 estados que libertou da
tutela URSS.
Putin planeou um golpe de estado
para impedir Gorbatchov da dissolução da URSS. O povo apoiou em massa
Gorbatchov e o golpe falhou. Só então Gorbatchov renunciou, declarou o seu
cargo extinto e entregou seus poderes a Ieltsin. A dissolução da URSS
assinala o fim da Guerra Fria.
Enquanto Gorbatchov libertou
muitos milhões de seres humanos privados de liberdade, Putin não perdeu tempo a
destituir Ieltsin. Criou leis para se perpetuar no poder e desenvolveu
estratégias para capturar os povos que haviam sido libertados.
A Ucrânia que não fazia parte dos
países libertados, já era independente, foi o seu alvo mais recente pelo seu
valor estratégico.
Putin é o exemplo vivo do déspota
sanguinário, o retrato de Stalin. Possuído da loucura do supernacionalismo
contra o resto do mundo espalha impunemente o terror pelos vizinhos.
Convém lembrar que em 1968 o seu
antecessor, Brejnev, com a ajuda de cinco países do Pacto de Varsóvia -
Alemanha Oriental, Romênia, Albânia, Hungria, Polônia e Bulgária, ao comando da
URSS, invadiram a Tchecoslováquia, derrubaram Dubcek e esmagaram a “Primavera
de Praga”.
Dubcek e Gorbatchov são os
estadistas de maior relevo do século passado bem como na história dos seus
países, governantes com visão e referências quanto a reformas políticas,
económicas e de relações humanas.
Sou parte de uma geração que viveu
todos estes acontecimentos bem amargos. As gerações que se me seguiram
encontraram um país e uma europa livre de ferozes ditaduras, têm assim
dificuldade em contextualizar a revolta de viver em ditadura.
A guerra Fria abrangeu toda a
segunda metade do século XX, não se registaram grandes combates, mas conflitos
regionais baseados em lutas ideológicas e geopolíticas.
O que assistimos com a invasão da
Ucrânia é a matança do seu povo, destruição do seu património, puro terrorismo
que devia mobilizar as democracias ocidentais a expulsar o invasor, não com
discursos, mas com a expulsão de todo o território Ucraniano, o julgamento do
invasor pelos crimes praticados e o restabelecimento imediato da paz.
Os ditadores vivem da mentira das
ditaduras, do combate contra o mundo real e contra a verdade. Escondem-se no
poder fascinador das abstrações, em que nada comprovam. Condenam todas as
gerações da sua gente, desde que nascem até à morte à prisão, não chegam a conhecer
o que é viver em liberdade.
O resultado da falsidade de uma
retórica de abstrações, no caso do Muro de Berlim foram mortíferas.
Assassinaram muitos dos seus naturais que queriam fugir.
Mais grave é a sedução dos
políticos das democracias ocidentais por esta cultura das abstrações e da
mentira. Basta ver a forma como o primeiro-ministro, acusado de cobardia
política, se refugia no silêncio, grande número dos seus Ministros, a começar
pela Ministra da Presidência, mentem descaradamente a propósito da demissão dos
gestores da TAP. Quando outro ministro do seu governo comprova a mentira a Srª.
ministra nega a mentira dizendo tratar-se de uma questão semântica!
Todo este descaramento passou a
fazer parte do quotidiano da governação, aceite pelo Sr. Presidente da
República, em nome de uma falsa e pantanosa estabilidade política.
Pior ainda, a normalização da
mentira entrou também no quotidiano de gente sem escrúpulos, mina as nossas
vidas e as relações humanas. Contém todos os ingredientes para destruir o caráter
do interlocutor mentindo e sem nada comprovarem, ao estilo dos dirigentes da
"cortina de ferro", de Trump e dos seus apoiantes.
Perdemos a consciência de que a
verdade é Deus e a mentira o caminho para o inferno.
Arthur Schopenhauer (1788/1860),
filosofo alemã, num pequeno livrinho, A ARTE DE VENCER UMA DISCUSSÃO SEM
PRECISAR DE TER RAZÃO, denúncia a vilanagem daqueles que insultam nada tendo de
verdadeiro a alegar contra o outro. Começa por dizer: «…não deveríamos, em
nenhum debate, ter outro objetivo que não a descoberta da verdade».
Desmascara o uso da dialética e a falsidade das abstrações dos que colocam a
verdade objetiva de lado para sobreporem mesquinhos interesses pessoais. É de
leitura fácil.
Noutras suas obras denúncia mesmo
os filósofos que «não querem ser, mas parecer; não buscam a verdade mas o
interesse a vantagem…». Não tem medo das palavras,
classifica Hegel, reputado filosofo germano, de “charlatão
descarado», e justifica: «…pela falsa sabedoria
hegeliana…que embrutece um adolescente e o incapacita de pensar…».
Os socialistas presentes no palco
da política deviam ter vergonha de evocar: “A Ética Republicana
Socialista” … Não leram a ÉTICA de Spinoza que cola a ética à
perfeição, muito acima das leis, em geral permissivas, feitas com “portas” e
“janelas” escancaradas, para que os criminosos que, comprovadamente assaltaram
os cofres do Estado, sejam absolvidos ou condenados repetidamente com penas
suspensas e os ricos nunca venham a ser presos.
Spinoza (1632/1677) é o filosofo que mais se identifica com a metafísica e
o significado moral no mundo e da existência, só superado pelo grande
Aristóteles (1694/1778) que nos diz: «A terra está coberta de pessoas que não merecem que
se lhes fale»
Sabemos que o mundo virtual não
favorece a leitura, a cultura do encontro entre pessoas reais nem o melhor
conhecimento do mundo em que vivemos. Assim, não procuramos a leitura, a melhor
fonte do conhecimento, os humanistas, empenhados numa fraternidade universal,
no caminho da verdade e da perfeição só atingível com a ajuda de
Deus.
Estão ao nosso dispor desde
Séneca (5aC/65dC) «...nunca haverá felicidade para aqueles
que se atormentam com a felicidade alheia». (De Ira III, 30) a
Erasmo de Roterdão (1466/1536), e tantos outros, até ao
Papa Francisco.
L. Cordeiro