O CRIME DE ALDEIA VELHA DE BERNARDO SANTARENO Encenação: Júlio Cardoso Os
tempos de pandemia não têm sido nada fáceis para nenhum sector e em quase
todos os aspectos da vida pessoal. Não vale a pena ignorá-lo, nem escondê-lo,
que também à Seiva Trupe respeita, tocou. A chamada variante delta
apanhou-nos de surpresa, a todos, e interferiu com muitos planos que
tínhamos. Foi assim que também a carreira de “ÉRAMOS TODAS AZUCENAS” foi
atingida, tendo tido dias em que foram mais as desmarcações do que novas
marcações diárias (com legítimo medo das pessoas, apesar de, efectivamente,
as Salas de Espectáculos, quando respeitem com rigor as medidas impostas e de
lotação pequena ou média dimensão, sejam dos lugares mais seguros).
Quem
tem visto aplaudiu e parece ter aderido, mas o público tem ficado aquém das
expectativas que vínhamos tendo, neste caso, como no sector em geral e
como em muitos outros. Mesmo assim – e não tendo prevista a sua reposição
para tão próximo – vimos lembrar-lhe que ainda pode ir ver no Teatro Sá da
Bandeira, Estúdio Latino, às 19:00 em qualquer um dos dias até ao próximo
domingo, inclusive.
E
queremos dar-lhe desde já conta - confiantes de que o processo epidemiológico
agora em expansão vá ser travado em menos de 3 semanas a um mês (quer com
novas medidas, quer com a intensificação da vacinação) e começar a regredir –
de que “O CRIME DE ALDEIA VELHA”, o texto de Bernardo Santareno com encenação
de Júlio Cardoso e coproduzido com a Câmara Municipal de Matosinhos, vai
estar em cena no Teatro Municipal de Matosinhos Constantino Nery entre 26 e
29 de Agosto.
Fora
disto que é o mais imediato, aguardamos com serenidade e confiança pelo que
se seguirá no capítulo da tão desejada, e possível, imunidade de grupo para
prosseguir com a nossa programação já anunciada, nos termos em que foi feita
e dentro do que for possível, como logo o dissemos.
Também
neste outro combate, que a todos respeita, tem de imperar o bom-senso e o
equilíbrio entre a defesa da saúde pública e a vida das pessoas (não apenas
na economia, mas em tudo o que é humano). A Seiva Trupe estará atenta, responsavelmente
e sem se deixar arrastar por qualquer uma das (ainda que compreensíveis)
reacções de extremos: nem a vida pode parar, nem ainda pode ser a mesma como
se não permanecesse um grave problema por resolver, mesmo que a ir sendo
resolvido.
E
contamos, sempre, consigo.
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