António Reis, foste Seiva inicial e na seiva que continuará a correr contigo nas árvores e frutos do futuro, estará sempre.
15 de abril de 2022
Tributo à memória de António Reis, co-fundador da Seiva Trupe
“Convocam-se os Ventres
das Mulheres de Portugal”, criado e recriado por Tó Maia com interpretação de
Allex Miranda, Ana Rita, David Carvalho, Fernando André, Luciana Sanhudo,
Mariana Costa e Silva, Maria Tavares, Mário Moutinho.
E estas são as três
mulheres, interpretadas por Sandra Salomé, Kátia Guedes e Teresa Fonseca e
Costa.
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Na continuidade de um
legado, de cujas responsabilidades sabemos caber-nos respeitar, é um acto de
tributo à memória de António Reis, co-fundador da Seiva Trupe, o dinamismo que
durante dezenas de anos, com Júlio Cardoso fizeram da Seiva um caso singular e
inspirador para muitos que chegaram mais tarde. Mais ainda porque o António
acaba de deixar de estar connosco neste Mundo Material, mas ficará sempre
presente em Espírito em cada gesto presente ou futuro da Seiva Trupe.
E é assim, que ainda “Três Mulheres em Torno de um
Piano”, anteontem mesmo, se apresentava na sua última sessão na Sala
Estúdio Perpétuo, já ali mesmo, a menos de 20 metros, se estreava a Sala de
Ensaios da Seiva Trupe com a preparação de “Convocam-se os Ventres das Mulheres
de Portugal”, numa iniciativa da Fundação Demos e da Universidade do Porto,
para que a convidada para a teatralização de encerramento a Seiva Trupe. O
espectáculo inter-activo, passa por uma ficção imagética dos problemas da
Mulher e de todo o cortejo da tralha reaccionária da homofobia, racismo,
sexismo, machismo e outros ismos que rimam com fascismos, criado e recriado por
Tó Maia com interpretação de Allex Miranda, Ana Rita, David Carvalho, Fernando
André, Luciana Sanhudo, Mariana Costa e Silva, Maria Tavares, Mário Moutinho,
Acontecerá em sessão única no Edifício da
Reitoria, com um pequeno “happening” de abertura em fusão com as Comemorações
Populares do 25 de Abril, estando previsto ter início, já no Salão Nobre da
Reitoria, pelas 16:00 do próprio dia do 48º aniversário da Revolução dos
Cravos. Com entrada grátis e sessão única.
É um programa de sempre com quase meio-século,
cujo, após a pandemia tem sido um frenesim a que a Seiva Trupe nos vem
habituando desde Junho de 2021, num período em que a escolha estratégica foi a
de contacto permanente com a Cidade. Esta ligação, embora sendo para continuar,
agora com sala de residência permanente na Rua Costa Cabral (precisamente a
Sala Estúdio Perpétuo) a própria estratégia na política de públicos sofrerá, a
partir de 2023, de alterações que conjuguem os dois princípios: estar sempre
presente e retomar a ideia de carreira em oposição à tendência modal do evento
passageiro.
Nota: Texto e fotos - SEIVA TRUPE
31 de março de 2022
TRES MULHERES E UM PIANO
JÁ INAUGUROU O NOVO ESPAÇO DA SEIVA TRUPE
MAS O ESPECTÁCULO PROSSEGUE ATÉ 11 DE ABRIL
Estreado de casa cheia na Sala Estúdio Perpétuo (Rua Costa Cabral, 128, a 120 metros da Estação de Metro do Marquês, Porto), o primeiro espectáculo na nova residência permanente da Seiva Trupe (no Perpétuo Educação e Cultura) de casa cheia, com festa que meteu logo uma hora antes a apresentação da Banda Balklalhavau no Coreto do Marquês e continuou no Pátio Exterior do edifício com Dj e artistas circenses, “Três Mulheres Em Torno de um Piano” prosseguem em cena até 11 de Abril às Segundas e Quintas (21:30) e às Sextas, Sábados e Domingos às 19:00 naquele mesmo espaço.
Fotos António Alves
Três Mulheres Em Torno de um Piano
Texto que cruamente fala de realidades, onde parte é responsabilidade do nosso próprio comportamento individual e outro tanto do sistema e instituições que compõem o nosso Mundo, não se trata de um ‘discurso’ de acusações de dedo em riste ou sequer de soluções propostas, mas de nos colocar ao espelho da nossa própria consciência. Só que o faz num tom de comédia, às vezes mesmo farsa, com um diálogo que por momentos parece paradoxal e incongruente, mas que tem tanto de surreal e absurdo, de bizarro e inesperado, quanto de realmente verdadeiro (ou que fala de verdades).
Com Sandra Salomé, Kátia Guedes e Teresa Fonseca e Costa – as traves-mestras deste edifício de riso perplexizante – tem texto e encenação de Castro Guedes. Para maiores de 14 anos, num acto único durante 90 minutos. Para rir e reflectir.9 de março de 2022
Mas o espectáculo prosseguirá em cena até 11 de Abril e o que mais se deseja é que o público, próximo ou longe, habitual ou anónimo, venha acompanhar este novo ciclo: apenas mais um de uma longa e riquíssima história que dá pelo nome de Seiva Trupe.
Para informações e reserva: info.reservas.st@gmail.com ou pelo tel 91.351.84.01 de das 11:00 às 17:00 unicamente.
14 de janeiro de 2022
A estabilidade politica e governativa
O logro da estabilidade governativa
Estou cansado de políticos “experientes”, hábeis na defesa de agendas pessoais e interesses partidários, especializados numa propaganda feita de abstrações, com promessas e anúncios sem fim que sabem nunca vir a concretizar.É assim que continuamos a ser bombardeados com apelos a uma estabilidade
governativa que tem como único objetivo manter no poder a família
socialista.
Uma estabilidade governativa em nome de uma
oligarquia conservadora, contrária a toda e qualquer reforma, reacionária e alheia
ao interesse nacional. Varreu da Administração Pública gente séria e competente,
o caso da Procuradora-Geral da Republica Joana Marques Vidal que deu
credibilidade a uma instituição desacreditada e do mesmo modo passou a
controlar os mais altos escalões do poder.
Uma estabilidade governativa
de amiguismos sem competências nem credibilidade, desacreditou a justiça cá
dentro e na União Europeia e ao longo destes últimos 6 anos condenou o país à
estagnação e a uma pobreza a todos os níveis: social, económico, político e
cultural.
Uma estabilidade governativa que à boleia das
«contas certas» disparou a divida bruta das Administrações Públicas para
valores astronómicos – 273 biliões de euros (1). Divida e impostos que aumentaram todos os
anos da governação socialista, mesmo naqueles em que fomos invadidos por
turistas e registaram volumosas receitas.
Uma estabilidade governativa assente em
mentiras como as “contas certas”, “rendas de casas que todos podem pagar”, “irradicação
da pobreza”… a lista que não tem fim… É com palavras + palavras que resolvem os problemas, esquecem as ações, vai ao ponto de negar aos jovens a possibilidade de alugar uma casa menos ainda a sua compra.
Uma estabilidade governativa que culminou com o António Costa a encerrar o debate de hoje com Rui Rio com o ridículo da bandeira da sua governação: O Orçamento para 2022, chumbado pelos deputados.
Uma estabilidade governativa que contaminou
grande parte da população e responsável pela maior abstenção de sempre
verificada nas últimas Eleições Legislativas de 2019. Pela primeira vez o
número de abstenções foi de 5.569.610, maior que o dos votantes 5.251.054 (1).
É a hora de despertar a consciência individual, não somos um
rebanho, não nos deixamos submeter e não nos amedrontamos com sondagens nem com o fantasma da
mudança.
É urgente votar, impõe-se mobilizar todas as energias e vencer
os socialismos que nos sufocam.
Eu voto Rui Rio.
Luís Cordeiro
(1)-Números
Divida e Eleições: PORDATA.