O logro da estabilidade governativa
Estou cansado de políticos “experientes”, hábeis na defesa de agendas pessoais e interesses partidários, especializados numa propaganda feita de abstrações, com promessas e anúncios sem fim que sabem nunca vir a concretizar.É assim que continuamos a ser bombardeados com apelos a uma estabilidade
governativa que tem como único objetivo manter no poder a família
socialista.
Uma estabilidade governativa em nome de uma
oligarquia conservadora, contrária a toda e qualquer reforma, reacionária e alheia
ao interesse nacional. Varreu da Administração Pública gente séria e competente,
o caso da Procuradora-Geral da Republica Joana Marques Vidal que deu
credibilidade a uma instituição desacreditada e do mesmo modo passou a
controlar os mais altos escalões do poder.
Uma estabilidade governativa
de amiguismos sem competências nem credibilidade, desacreditou a justiça cá
dentro e na União Europeia e ao longo destes últimos 6 anos condenou o país à
estagnação e a uma pobreza a todos os níveis: social, económico, político e
cultural.
Uma estabilidade governativa que à boleia das
«contas certas» disparou a divida bruta das Administrações Públicas para
valores astronómicos – 273 biliões de euros (1). Divida e impostos que aumentaram todos os
anos da governação socialista, mesmo naqueles em que fomos invadidos por
turistas e registaram volumosas receitas.
Uma estabilidade governativa assente em
mentiras como as “contas certas”, “rendas de casas que todos podem pagar”, “irradicação
da pobreza”… a lista que não tem fim… É com palavras + palavras que resolvem os problemas, esquecem as ações, vai ao ponto de negar aos jovens a possibilidade de alugar uma casa menos ainda a sua compra.
Uma estabilidade governativa que culminou com o António Costa a encerrar o debate de hoje com Rui Rio com o ridículo da bandeira da sua governação: O Orçamento para 2022, chumbado pelos deputados.
Uma estabilidade governativa que contaminou
grande parte da população e responsável pela maior abstenção de sempre
verificada nas últimas Eleições Legislativas de 2019. Pela primeira vez o
número de abstenções foi de 5.569.610, maior que o dos votantes 5.251.054 (1).
É a hora de despertar a consciência individual, não somos um
rebanho, não nos deixamos submeter e não nos amedrontamos com sondagens nem com o fantasma da
mudança.
É urgente votar, impõe-se mobilizar todas as energias e vencer
os socialismos que nos sufocam.
Eu voto Rui Rio.
Luís Cordeiro
(1)-Números
Divida e Eleições: PORDATA.