sábado, 15 de abril de 2023

BERLIM - A carga política e ideológica da construção de um Muro que ninguém desejou

Portão de Brandemburgo 
Reichstag 
Alte Nationalgalerie
Basilica





Viajar enriquece-nos e é algo que ninguém nos rouba.

Tinha varrido do meu imaginário visitar Berlim quando um neto me ofereceu ali uma estadia para 2 pessoas, uma filha viagens a baixo custo e para vencer a dificuldade da língua (não domino o inglês) uma outra filha disponibilizou-se para me servir de guia. Vantagem de ter uma família numerosa.

Quando aceitei a oferta Berlim registava temperaturas negativas o que me impediria de sair do Hotel no caso de se manterem nas datas da visita. Acabou por ser uma aventura bem sucedida.

Numa Europa dominada por ferozes ditaduras totalitárias durante o século passado, a construção do Muro de Berlim, em 1961, apanhou de surpresa todo o mundo livre. Serviu unicamente para consolidar a mentira das ideologias totalitárias que ainda hoje se mantêm na Rússia, extinta a União Soviética 

Com a publicação do vídeo sobre o MURO desenvolverei os processos humilhantes destes ditadores que persistem em privar da liberdade, desde o berço até à morte, milhões de seres humanos que nascem e morrem sem respirar a dignidade de viver em liberdade.

Mas vamos à visita. Tudo ali fica a kms. de distância. Começamos pela Torre Fernshturm na Avenida Alexanderplatz. Destacamos a Catedral, os Palácios da praça Gendarmenmarkt e Reichstag e o Portão de Brandemburgo que ficou isolado com a construção do Muro. Daqui derivamos para as partes do Muro em Potsdamer Platz. O vídeo publicado dá conta dos trajetos.

 Berlim é uma cidade sombria onde não gostaria de viver. Quando viajo o meu foco nunca foi a gastronomia, no entanto, notei que os restaurantes limitam a oferta a pizas, hambúrgueres, cachorros ou similares. Em lado algum descobri uma sopa, um grelhado de peixe ou de carne. Reforcei, assim, a convicção de que dispomos da culinária mais variada e saudável do mundo por onde viajei. Só a comparo ao Brasil. Luís Cordeiro








 

terça-feira, 28 de março de 2023

PRAGA - A Primavera de Praga




Visitar Praga era um desejo que levou muitos anos a cumprir. Acontecimentos como a Primavera de Praga e a forma como este movimento foi esmagado pelos tanques soviéticos marcaram a minha juventude e despertaram o desejo de visitar a cidade. Sempre pensei que a ideologia comunista gerou uma outra de sentido contrário, o fascismo, igualmente nefasta e desumana, ambas responsáveis por verdadeiros crimes contra a humanidade. Felizmente a queda do Muro de Berlim arrastou a queda do comunismo e permitiu que os povos vizinhos dos Soviéticos pudessem respirar livremente e seguir os seus destinos. Este o imaginário que me acompanhou nas visitas a Praga, Bratislava e também a Budapeste. Viena foi um caso á parte. Curiosamente a visão da guia que nos acompanhou foi ainda mais negativa quanto á ocupação dos soviéticos. Quando lhe manifestei que a "leitura" que ela fazia coincidia com a minha, olhou-me de modo inquisitorial e exclamou: LEITURA ?!!! eu nasci aqui e vivi aqui! Tive de lhe explicar que o português não e fácil e que para nós leitura é o mesmo que análise. Mas era suposto escrever sobre a cidade. Acontece que Praga excedeu as minhas expectativas e não tenho palavras para a descrever. É uma cidade para percorrer, ver, sentir, saborear e sonhar. PERCORRER as suas ruas medievais no maior e melhor conservado bairro histórico da Europa. OBSERVAR todo e esplendor das suas construções, desde a Catedral de S. Vito á Universidade Carlos passando por centenas de construções de rara beleza, fruto do trabalho de grandes mestres da arquitectura. Também não escapa ao observador a simplicidade e a formosura das checas, elegantes, bem constituídas, bem proporcionadas e muito bem dotadas. SENTIR o feitiço de processos construtivos tão antigos, tão ricos e tão variados. São mais de mil anos de arquitectura europeia, desde o séc. X - Castelo de Praga- ao final do século XX - Edifício Dançante , de Frank Guehry-. constitui, um manjar para os sentidos. SABOREAR uma das melhores cervejas do mundo e a brisa fresca do Moldava, numa esplanada instalada em pleno rio, mesmo ao lado da Ponte Carlos IV, obra de arte embelezada com trinta estátuas de grande significado, ou mesmo sentado no pedestal de uma estátua. Aqui, o custo da lata com 0,5 l. comprada no mini da esquina não chega a 1 €.
 

quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

A DESCOBERTA DO PÂNTANO PELOS COMENTADORES POLÍTICOS !!!




Esta oligarquia socialista que nos governa não encontra respostas para a multiplicação dos casos, alegadamente corruptos, então, inventa slogans como: «À justiça o que é da justiça, à política o que é da política», o que não tem sentido algum uma vez que juízes são nomeados pelos políticos.

Recorrem mesmo a slogans estafados, vazios de conteúdo, como: «Ninguém está acima da Lei».

O 1º. Ministro vai ao ponto de erguer a bandeira da Ética Republicana para encobrir um governo condenado a cair de podre.

Recordo a declaração do 1º. Ministro socialista António Guterres quanto apresentou ao Presidente da República o pedido de demissão: «…O que está em causa é evitar um pântano de natureza política e é o restabelecimento da relação de confiança entre governantes e governados e isso exige clareza das posições».

José Sócrates e António Costa, ministros deste governo de António Guterres, nada aprenderam com o mestre, desprezaram a sua ética e mergulharam o país num verdadeiro pântano.

Durante anos uma floresta de comentadores, doutorados em política, conviveu bem com esta “família” socialista que facilitou o assalto aos cofres do estado. Descobriu há poucos dias que nos enfiou num atoleiro e, finalmente, tirou o pântano da cartola.

Mais difícil é ainda compreender como é que o Sr. Presidente da República nada descobriu até hoje.

 

sexta-feira, 13 de janeiro de 2023

A ÉTICA REPÚBLICANA DO PARTIDO SOCIALISTA

Foto: R.Renascença

A Ética Republicana anunciada pelo 1º. Ministro repousa num pântano de corrução no assalto aos cofres do Estado.

Mais de uma dúzia de membros do seu governo de 9 meses implicados em crimes políticos e financeiros são o resultado da estabilidade governativa também defendida pelo Sr. Presidente da República.  

 

quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

PERPETUAR A CORRUPÇÃO É GERI-LA COM PALAVRAS

 

O Sr. primeiro-ministro é o primeiro responsável pelo pântano de corrução em que a família socialista mergulhou o país.

O Sr. Presidente da República, é responsável pela manutenção de uma crise politica sem precedentes provocada pelo Partido Socialista que transformou uma maioria absoluta num poder absoluto, alheio ao interesse nacional, gerindo agendas pessoais contrários ao cumprimento da Constituição da República Portuguesa que o Sr. Presidente da Republica jurou respeitar.