sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

CARNAVALESCO NACIONAL PORREIRISMO


CARNAVALESCO NACIONAL PORREIRISMO

É ver lideres partidários e parlamentares, Presidentes de Câmara, Presidentes dos Governos da Madeira e dos Açores, a nata dos pensadores e comentadores, todos altamente preocupados com a extinção de feriados e  dia de carnaval.

Semanas a discutir o sexo dos anjos como se não estivéssemos a viver uma situação de excepção, verdadeiramente dramática para muitos, com uma divida como nunca existiu, sem dinheiro e perto da banca rota.

Até D. Januário, Bispo das Forças Armadas se associou ao coro de reivindicações crónicas da Associação dos Oficiais das Forças Armadas, preocupados com promoções, a manutenção de privilégios de casta como estabelecimentos de ensino especial, Hospitais próprios, mordomias consideradas insustentáveis.

D. Januário não ignora a necessidade de reformar as Forças Armadas bem como muitas outras instituições .

Deve saber que não há dinheiro para manter tudo na mesma e que a tão reclamada equidade não será possível se nada for feito, se não houver reformas profundas, seriedade, solidariedade, se continuarmos a vender ilusões e a enganarmo-nos uns aos outros como até aqui.

 Otelo Saraiva de Carvalho, sempre fiel aos seus princípios, em recentes declarações sobre as Forças Armadas objecto de grande polémica, revelou uma coerência e uma consciência moral que eu não descortino nas palavras do Bispo das Forças Armadas.

Fiquei mesmo perplexo com o protagonismo mediático de D. Januário, só comparável ao assumido pelos mais destacados lideres políticos, pensadores e comentadores numa antecipação Carnavalesca de Nacional Patriotismo.

D. Januário vai mesmo mais longe e, a coberto de um manto de santidade, faz declarações  bombásticas quando afirma: «Já sentir o cheiro da queda do regime» - são palavras suas - e prossegue semeando ventos, anunciando tempestades… numa submissa aliança com interesses instalados que só acentuam as desigualdades.

Atitudes destas, contrárias a um verdadeiro espírito de fraternidade, não me levarão a deixar de pensar que todo o cristão se deve esforçar por pautar a sua conduta revestido do espírito de Cristo que sempre esteve ao lado dos mais desfavorecidos.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

TEATRO SEIVA TRUPE - PORTO

VÃO AO TEATRO
DIVIRTAM-SE!!!




Teatro
M/6

OS AGENTES DA ORDEM GRAMATICAL
- Como rindo se aprende a gramática da Língua Portuguesa -
De 10 de Janeiro a 17 de Fevereiro 2012

Autora: Maria Gabriela Funk
Direcção / Encenação / Dramaturgia: Bruno Schiappa
Direcção de Cena: Jorge Loureiro
Elenco: Joana Estrela, Joel Sines, Jorge Loureiro e Miguel Rosas
Desenho de Luz: Júlio Filipe
Desenho de Som: Bruno Schiappa
Fotografia: Anabela Gonçalves
Local: Teatro do Campo Alegre - Rua das Estrelas, s/nº, Porto
Horários: de 2ª a 6ª às 10H30 e às 15H00
Preço: Alunos: 4,50 €
Professores acompanhantes: gratuito

Sinopse: A originalidade deste texto teatral é grande e estamos seguros que ele vai agarrar os leitores e aqueles que destas personagens apenas recordam o nome. A Vida, que é o espectáculo do mundo, é que se revê nesta teatralização de conteúdos da disciplina de Português, mais precisamente, da aula de gramática. E que aula! Tem todos os ingredientes para resultar. (...)
O convívio com aquelas categorias-personagens, os agentes da ordem gramatical, que nesta peça adquirem carne e osso sobre o palco, vai enriquecer o imaginário linguístico dos escolares e restantes cidadãos, falantes e estudiosos da língua, a qual, convém ter presente, é a primeira instituição social: nada existe na sociedade sem que antes tenha sua existência na língua - pela concepção, pelo pensamento e pela fala."

sábado, 29 de outubro de 2011

TEATRO SEIVA TRUPE - PORTO




TEATRO
SEIVA TRUPE
apresenta
M/12

FALÁCIA
de Carl Djerassi
Espectáculo integrado no Ano Internacional da Química, no Centenário da Universidade do Porto e no 70º aniversário da Liga Portuguesa Contra o Cancro.
Estreia: de 28 de Outubro a 30 de Novembro 2011
Local: Teatro do Campo Alegre
Horários: De 3ª a Sábado - 21H30
Domingos - 16H00
Autor: Carl Djerassi
Tradução: Manuel João Monte
Encenação: Júlio Cardoso
Assistente de Encenação: Nuno Meireles
Cenografia: José Carlos Barros
Figurinos: Cátia Barros
Desenho de Luz: Júlio Filipe
Desenho de Som: José Prata
Grafismo Computacional: Nuno Micaelo
Elenco: António Reis, Clara Nogueira, Joana Esteves, Joana Estrela, Joel Sines e Jorge Loureiro.
Sinopse:
Num importante museu europeu, em Viena de Áustria, encontra-se a estátua em bronze de um rapaz nu, atribuída à era romana e que é considerada a jóia da coroa do museu. Mas a ciência, através de análises químicas, desmistifica aquela era. Repentinamente aquela estátua perde anos de existência e consequentemente valor, remetendo-a para a era renascentista. E o valor artístico da obra, para além da data da sua feitura?
Neste obra poderá assistir a um debate vivo, audacioso e cativante, com sentimentos amorosos a cruzarem-se e a prender o espectador...

sábado, 22 de outubro de 2011

ALQUEVA Ii



Pela módica quantia de € 25,00, transporte de Lisboa ao maior lago artificial da Europa, pequeno-almoço, almoço (com vinho incluído) e passeio de barco com a duração de uma hora.
É verdade que tivemos de nos levantar às 3 horas, como habitualmente me deito pelas 2 horas representa não me chegar a deitar.
Para compensar tal sacrifício foi-nos proporcionado um “tour” pela cidade, para recolha de passageiros, que beneficiando das boas condições do trânsito áquela hora , teve a duração de duas horas.
Já passava das 6 horas quando atravessamos a ponte mandada construir por Salazar.
Preparava-me para finalmente me reconciliar com o sono quando irrompe um musicão pimba arrasador. Chamei a atenção do motorista que a hora era de dormir e não de festa, foi-me respondido não tinha possibilidade de reduzir o volume de som porque os passageiros dos últimos bancos deixavam de ouvir.
Preparava-me para prosseguir viagem após o pequeno-almoço quando sou informado que o almoço é naquele mesmo local, após demonstração de artigos para o lar.
Á demonstração seguiu-se o almoço e ao almoço seguiu-se nova demonstração.
Desta forma o tempo escasseou e a correria para chegar a horas não evitou um certo atraso para a partida do barco.
A almejada visita ao maior lago artificial da Europa não foi além de uma hora.
Regressamos pelas 22 horas.
Tendo em conta que Alqueva dista de Lisboa menos de 200 Km., 2h30m. para cada lado, regressar pelas 22 horas, com 18 horas de estrada, não me convidem!!!

ALQUEVA I